CIRCUITO BANCO DO BRASIL: Uma final de importantes definições em João Pessoa (PB)
Jogar na capital paraibana costuma trazer bons fluidos para Ágatha e Bárbara Seixas. Foi em João Pessoa (PB), no ano passado, que elas conquistaram a primeira etapa de suas carreiras no Circuito Banco do Brasil e arrancaram para o título da temporada 2012/2013 numa reta final de tirar o fôlego. Agora, na melhor das hipóteses, caso sejam campeãs e Juliana/Maria Elisa (CE/PE) termine em quarto, podem chegar à última etapa, em Maceió (AL), com 120 pontos de vantagem na liderança.
“Para falar a verdade, nem pensamos nisso. No momento, estamos voltadas apenas para essa final de domingo. Não adianta trabalhar em cima de hipóteses. Só buscamos fazer o nosso melhor, sempre. Se conseguirmos o título, ótimo. O importante é que temos construído uma regularidade ao longo do tempo, focando muito o treinamento nas nossas deficiências. Só tenho a agradecer a cada integrante da nossa comissão técnica”, declarou Bárbara Seixas.
Na semifinal, Bárbara afirmou que ela e Ágatha tiveram um adversário dos mais perigosos pela frente, por se tratar de uma dupla que está junta há pouco tempo, formada por duas jogadoras de qualidade. No fim, após conseguirem manter a tal regularidade durante todo o jogo, venceram Vivian/Josi (PA/SC) por 2 a 0, parciais de 21/15 e 21/16.
“Já sabíamos que seria uma partida complicada, pois se trata de uma formação nova, uma dupla bem encaixada. Conheço bem a Vivian, com quem joguei em 2008 e 2010, e a Josi é muito dedicada e focada. Nossa postura tinha que ser agressiva e aguerrida o tempo todo. A chuva atrapalha um pouco e a atenção passa a ser redobrada por conta disso. Mas conseguimos chegar a mais uma final. Estou bem feliz”, finalizou Bárbara. A dupla, inclusive, só não subiu ao pódio na etapa de abertura, em Recife (PE).
Maria Clara e Carol só tinham chegado à final uma vez nesta ediçãoJá Maria Clara e Carol, em sete etapas disputadas até aqui, só tinham chegado à final uma única vez, sendo campeãs justamente em casa, no Rio de Janeiro (RJ). Aliás, foi a única aparição da dupla no pódio nesta edição. No início deste ano, inclusive, nem puderam jogar a etapa de São Luís (MA), devido a uma bursite aguda no ombro direito de Maria. Mas elas encontraram outras dificuldades pelo caminho, que as deixaram fora da briga pelo título da temporada.
“Eu e a Maria já começamos a temporada meio desestruturadas, sem um técnico fixo. Minha mãe (a ex-jogadora Isabel) até nos deu uma força, mas já não queria mais, tinha que tocar as coisas dela. Trabalhar com uma pessoa a seu lado, com uma comissão a sua volta, faz toda a diferença, a confiança é outra. Por isso quer estamos tão felizes por estar novamente numa final”, disse Carol.
A confiança atende pelo nome de Renato França, que treina a equipe desde o início do ano. Depois de ficarem fora da etapa maranhense devido à lesão de Maria Clara, elas jogaram em Natal (RN) e fizeram uma das semifinais. Agora, em João Pessoa (PB), batem uma das duplas líderes do ranking, Juliana/Maria Elisa (CE/PE), e chegam à final. Aliás, uma vitória por 2 a 1, de virada, com parciais de 17/21, 22/20 e 15/13.
“Estou feliz demais por poder jogar novamente. Tive essa bursite logo no início do ano, do nada, mas posso dizer que estou 85% recuperada. Fui obrigada a abrir mão de uma etapa e mal tive tempo de treinar para a outra. E sou uma atleta que jogo muito na base do ataque. Sou muito agradecida ao Santos (fisioterapeuta), que tem feito um trabalho maravilhoso. Vamos buscar esse título num lugar em que sempre gostamos de estar e de jogar”, declarou Maria Clara.
E ainda há um ponto favorável às irmãs nesta etapa: a presença de José. Sempre que o filho de Carol, de apenas um ano e meio, acompanha a mãe numa etapa, ela chega à final. Na primeira viagem em que esteve presente, no Grand Slam de Haia (HOL) do Circuito Mundial 2013, a dupla acabou vice-campeã. No Rio, na atual edição do Circuito Banco do Brasil, lá estava ele na arquibancada. Mamãe e titia acabaram campeãs. Agora, ele o acompanha na capital paraibana.
“É o meu pé quente. Amo ter ele comigo nas viagens. Durante os jogos, quero sempre saber onde ele está sentado. De vez em quando, no meio da partida, olho para ele, o que me dá força. Se continuar assim, terei que levá-lo comigo a todas as etapas”, comentou Carol.
TABELA E RESULTADOS:
http://www.aplicativoscbv.com.br/circuitobb/tabopen/tabela3FR.asp?site=10&sexo=F
http://www.cbv.com.br/v1/imprensa/abrir.asp?id=1955
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