GUIA COPA AMÉRICA: Confira tudo sobre as 12 seleções na Argentina!O Portal FI fará uma cobertura completa para os internautas. Acompanhe o Placar FI!
Campinas, SP, 10 (AFI) - O maior espetáculo do futebol das américas terá início nesta sexta-feira e o para manter os internautas ainda mais informados, o Portal Futebol Interior traz um panorama de cada das 12 seleções, que disputarão a Copa América. Nesta ano, além dos dez sul-americanos, há dois convidados: México e Costa Rica.
O FI uma pesquisa detalhada dos adversários do Brasil, com informações relacionadas ao futebol como craque, convocados e time-base de cada país, e informações também dos países como o PIB e a população.
O Portal FI fará uma cobertura completa para os internautas. Serão 12 seleções correndo atrás de um mesmo sonho: a taça de campeão das américas.
BRASIL: Primeira prova de fogo para a 'geração de ouro'Será a primeira competição oficial de Mano Menezes e da geração Neymar, Ganso e cia.Campinas, SP, 29 (AFI) - Há tempos que o Brasil não tinha uma geração tão talentosa e capaz de trazer de volta o futebol arte que sempre caracterizou a Seleção Brasileira e foi deixada de lado na "Era Dunga". Com os garotos Neymar, Ganso, Alexandro Pato e Lucas, o técnico Mano Menezes promete resgatar o jogo bonito e escalar uma equipe com vocação ofensiva na Copa América da Argentina, que começa na próxima sexta-feira.
Confira!
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Será o primeiro grande teste desta geração, que é aposta para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Para auxiliar esses jovens craques estão jogadores consagrados mundialmente como Júlio César, Maicon, Daniel Alves, Lúcio, Elano e Robinho, todos com uma ou mais copas do mundo no currículo. O técnico Mano Menezes também terá a primeira prova de fogo no comando da Seleção Brasileira.
O treinador assumiu o Brasil de julho do ano passado, após a eliminação nas quartas-de-final na Copa do Mundo da África do Sul. Até agora foram oito amistosos sob a batuta de Mano Menezes, com cinco vitórias (Estados Unidos, Irã, Ucrânia, Escócia e Romênia), um empate (Holanda) e duas derrotas (Argentina e França). A Copa América será a primeira competição oficial do ex-técnico do Corinthians, e justamente na casa do arquiinimigo. Um teste e tanto para Mano Menezes, que terá contra a pressão dos donos da casa, que não erguem uma taça desde 1993 - Copa América do Equador.
A expectativa é que a seleção apresente um futebol alegre e ofensivo. A princípio, o time será formado no 4-3-3, com o trio de ataque Robinho, Neymar e Alexandre Pato. O meio-campo também sabe jogar bola. Lucas Leiva e Ramires serão responsáveis pela marcação, mas ambos chegam ao ataque com qualidade. O maestro e responsável pelo toque de classe será o meia Paulo Henrique Ganso. Do meio para trás, muita experiência e segurança, com Júlio César no gol, Daniel Alves e André Santos nas laterais e a dupla de zaga formada por Lúcio e Thiago Silva.
O Brasil faz parte do Grupo B, ao lado de Venezuela, Paraguai e Equador, e não deverá encontrar dificuldades para avançar à segunda fase. A estreia da Seleção será no próximo domingo, contra a Venezuela, às 16 horas, no Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata. No dia nove de julho o adversário é o Paraguai, no Estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba. E na última rodada da fase de grupos o Brasil joga contra o Equador, no dia 13 de julho, novamente em Córdoba.
Se terminar na liderança da chave, como se espera, o Brasil vai enfrentar nas quartas-de-final o segundo melhor terceiro colocado. Nas semifinais o adversário pode ser o Uruguai, e na final a expectativa é de um duelo épico no dia 24 de julho, em Buenos Aires, contra a Argentina.
História
O Brasil já faturou o título da Copa América oito vezes, mas ainda está longe de Argentina e Uruguai, com 14 conquistas cada. Todavia, nas últimas edições, o escrete canarinho ergueu a taça em quatro oportunidades (1997, 1999, 2004 e 2007). A exceção foi em 2001, quando a seleção fez péssima campanha e foi eliminado nas quartas-de-final por Honduras. Curiosamente, o paísseria campeão do mundo no ano seguinte.
Ao todo, o Brasil já disputou a Copa América em 32 oportunidades. O primeiro título foi em 1919, na terceira edição do torneio. As três conquistas seguintes, nos anos de 1922, 1949 e 1989, foram todas em solo brasileiro. O primeiro título fora do país foi somente em 1997, quando a Seleção Brasileira ergueu o caneco na Bolívia, batendo o país anfitrião na final por 3 a 1, na alitude de La Paz.
Os jogadores brasileiros que mais entraram em campo na Copa América foram Zizinho (33 partidas), Taffarel (25), Djalma Santos (22) e Roberto Carlos (21). Curiosamente, o Rei Pelé jogou uma única edição da competição sul-americana, em 1959. Foi artilheiro da torneio com oito gols, e o Brasil terminou como vice-campeão atrás da Argentina.
FICHA TÉCNICA
Confederação Brasileira de Futebol
Craque: Neymar - Principal revelação do futebol brasileiro nos últimos anos, é cobiçado por grandes clubes da Europa e o mundo estará de olho em suas atuações. Com um futebol alegre e de muita habilidade, tem tudo para arrebentar nesta Copa América e provar que tem potencial para ser um dos craques do futebol mundial.
Olho nele: Ganso - Outra grande revelação do país, Paulo Henrique Ganso é aquele camisa 10 clássico e raro de encontrar nos dias atuais. Com um passe magistral é capaz de deixar um companheiro na cara do gol, além de dar cadencia e o toque de genialidade ao meio-campo da Seleção Brasileira.
Cotação FI: Briga pelo título - A Seleção Brasileira entra em sempre favorita em qualquer competição que dispute, sobretudo na América do Sul. Contudo, para ser campeão terá que superar a Argentina de Messi e cia., que joga com o apoio da torcida e tenta por fim ao jejum de 18 anos sem títulos. Os hermanos não admitem a hipótese de perder o título em casa para o Brasil.
Ranking da Fifa: 5º
Melhor colocação em Copas América: Campeão em 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007
Quantas Copas América disputou: 32 copas
Colocação na última Copa América: Campeão
Os 23 convocados:
Goleiros: Júlio César, Victor e Jeffeson.
Laterais: Daniel Alves, Maicon, André Santos e Adriano.
Zagueiros: Lúcio, Thiago Silva, David Luiz e Luisão.
Meio-campistas: Lucas Leiva, Ramires, Sandro, Elias, Ganso, Lucas, Elano e Jadson.
Atacantes: Neymar, Alexandre Pato, Robinho e Fred.
Time base - Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires, Ganso e Robinho; Neymar e Alexandre Pato. Técnico: Mano Menezes.
O PAÍS
Nome oficial: República Federativa do Brasil
Capital: Brasília
População: 190.732.694 de habitantes
PIB: US$ 2,172 trilhões
Língua Oficial: Português
Moeda: Real
Chegou a hora de brilhar com a alviceleste?Campinas, SP, 30 (AFI) - Atuando com o apoio de seus torcedores, tendo um elenco composto por craques de nível mundial e contando com a "simples" ajuda do melhor jogador do mundo. Por tudo isso, a Argentina é a grande favorita ao título da Copa América 2011, que será realizada no país. Mesmo assim, Messi e cia terão que suportar a pressão dos argentinos, que estão na "seca" de uma conquista importante.
Os hermanos não sabem o que é erguer um troféu há nada mais nada menos que 18 anos. A última conquista importante aconteceu em 1993, quando a Argentina foi campeã da Copa América realizada em Equador. De lá para cá, a seleção teve mais duas oportunidades de terminar no topo, mas em ambas foi batida pela Seleção Brasileira na grande decisão.
Para acabar com esse jejum, os argentinos irão precisar controlar também os egos. Sérgio Batista não tem um bom relacionamento com Carlitos Tévez e havia declarado que o atacante estava fora dos planos para a disputa da Copa América. No entanto, depois dos torcedores pedirem a sua convocação, o treinador acabou voltando atrás e chamando o jogador, que deve ser titular na estreia.
Além disso, essa Copa América é mais uma chance para Messi mostrar que não é jogador apenas de clube. Faz tempo que o meia vem tendo atuações abaixo da média com a camisa da Argentina, diferente daquelas que encantam os olhos dos torcedores do Barcelona. Devido ao fracasso na Copa do Mundo da África do Sul, quando não passou das quartas-de-final, o técnico Sérgio Batista pediu para a torcida ter tranquilidade e evitar fazer pressão nos jogadores.
Se fosse possível, a Argentina sequer deveria entrar em campo na primeira fase, pois dificilmente irá tropeçar, já que está no Grupo A ao lado de Colômbia, Costa Rica e Bolívia, considerada duas das piores seleções da Copa América. Caso algum deslize aconteça, dificilmente a torcida irá poupar comissão técnica e jogadores, pois o jejum de conquistas importantes vai aumentar ainda mais.
Histórico
A Argentina já disputou 38 vezes a Copa América e é uma das seleções que mais vezes foi campeã, com 14 títulos ao todo. No entanto, os hermanos não sabem o que é erguer um troféu desde 1993, no Equador. De lá para cá, foram mais duas finais, mas em ambas derrotas para a Seleção Brasileira, que aparece como o único candidato a tirar o título dos anfitriões.
A seu favor, a Argentina conta com o ótimo aproveitamento que possui quando a Copa América é realizada em casa. Atuando seis vezes como mandante, a seleção conquistou nada mais nada menos que cinco títulos, mostrando o que apoio dos seus fanáticos torcedores realmente faz diferença, mas isso pode acabar pesando contra caso o futebol apresentado seja abaixo da médica.
Em 2004, a Argentina estava batendo o Brasil e começou a segurar a bola, mas no último minuto Adriano Imperador acertou um bonito chute e levou a decisão para os pênaltis, pior para os hermanos, que ficaram com o vice-campeonato. Na edição seguinte, a Argentina era considerada grande favorita devido a sua campanha nas fases anteriores, mas a Canarinho não tomou conhecimento e goleou por 3 a 0, em uma atuação de gala do meia Júlio Baptista.
Agora, Messi e cia tentarão acabar com um longo jejum, que já dura 18 anos. Ao longo desse tempo, diversos craques defenderam a Argentina na Copa América, como Batistuta, Crespo, Ortega, Sorín e Simeone, mas nenhum deles conseguiram quebrar esse tabu.
FICHA TÉCNICA
Associação de Futebol da Argentina
Craque: Lionel Messi (Barcelona-ESP) - A escolha não poderia ser outra. Melhor jogador do mundo e grande estrela do Barcelona, o meia tem tudo para mostrar os mesmos desempenhos com a camisa da Argentina. Messi tem extrema habilidade, aguenta o tranco dos zagueiros, ajuda na marcação e finaliza como ninguém. Ou seja, é simplesmente um jogador perfeito e que tem tudo para brilhar e ser o destaque desta Copa América.
Olho Nele: Dí Maria (Real Madrid-ESP) - Vem aparecendo aos poucos para o futebol mundial, mas já conquistou a Espanha. Mesmo o time madrilenho contando com muitas estrelas no meio-campo, como Kaká, Özil e Cristiano Ronaldo, Dí Maria assumiu a posição de titular e não vem decepcionando os torcedores. Mesmo não sendo considerado titular absoluto por Sérgio Batista - vai brigar por uma posição com Tévez - pode ser uma peça de desequilíbrio.
Cotação FI: Briga pelo título - Atuando com o apoio de seus torcedores, tendo um elenco composto por craques de nível mundial e contando com a "simples" ajuda do melhor jogador do mundo. Por tudo isso, a Argentina é a grande favorita ao título da Copa América 2011, que será realizada no país. Além disso, os hermanos também estão no grupo mais fácil, ao lado de Bolívia, Colômbia e Costa Rica.
Ranking da Fifa: 5ª colocada
Melhor colocação na Copa América: 14 títulos (1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1945, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991 e 1993)
Quantas Copas disputou: 38
Colocação na última edição: Vice-campeã (perdeu na final para o Brasil
Time-base: Andújar; Zanetti, Otamendi, Garay e Burdisso; Mascherano, Cambiasso, Aguero e Messi; Tevez e Milito. Técnico: Sérgio Batista.
Os 23 convocados:
Goleiros: Sergio Romero (AZ Alkmaar), Juan Pablo Carrizo (River Plate) e Mariano Andújar (Catania)
Defesa: Emiliano Insúa (Galatasaray), Ezequiel Garay (Real Madrid), Gabriel Milito (Barcelona), Javier Zanetti (Inter de Milão), Luciano Monzón (Boca Juniors), Marcos Rojo (Spartak Moscou), Nicolás Burdisso (Inter de Milão), Nicolás Pareja (Spartak Moscou) e Pablo Zabaleta (Manchester City)
Meio de Campo: Diego Valeri (Lanús), Enzo Pérez (Estudiantes), Esteban Cambiasso (Inter de Milão), Ever Banega (Valencia), Fernando Gago (Real Madrid), Javier Mascherano (Barcelona), Javier Pastore (Palermo) e Lucas Biglia (Anderlecht)
Atacantes: Ángel Di María (Real Madrid), Carlos Tevez (Manchester City), Diego Milito (Inter de Milão), Ezequiel Lavezzi (Napoli), Gonzalo Higuaín (Real Madrid), Lionel Messi (Barcelona) e Sergio Agüero (Atlético de Madri)
O PAÍS
Nome oficial: República Argentina
Capital: Buenos Aires
População: 32.282.970 de habitantes
PIB: US$ 523,7 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Peso Argentino
Marcelo Moreno, um maluco brazuca na BolíviaCampinas, SP, 30 (AFI) - Considerada por muitos especialistas a pior seleção do futebol sul-americano na atualidade, principalmente atuando longe da altitude de seu país, a Bolívia entra na Copa América 2011 como grande azarã, ou melhor: o "patinho feio". Para tentar surpreender se apega ao passado, que deu algumas alegrias para os torcedores.
na foto Marcelo Moreno, um maluco brazuca na Bolívia
Mesmo não tendo talentos e apostando no conjunto, a Bolívia pode tentar sonhar com a classificação para as quartas-de-final, mas isso aconteceria mais pela fragilidade de sua chave do que por sua própria competência. A seleção se encontra no Grupo A, junto com a anfitriã Argentina, Costa Rica e Colômbia. Sua estreia será nada mais nada menos que o time liderado por Lionel Messi, o melhor jogador do mundo na atualidade. Ou seja, perder de pouco já estará de bom tamanho.
Devido ao futebol de baixa qualidade, a principal aposta da Bolívia nos últimos anos tem sido as partidas realizadas em casa, devido a altitude, que prejudica demais os adversários. Sem esse peso a favor, a seleção comandada por Gustavo Quinteros deverá sofrer na Argentina. Sem nenhum incentivo por parte do governo, os bolivianos se apegam ao passado para tentarem realizar, pelo menos, uma campanha digna.
Tentando surpreender, o técnico Gustavo Quinteros organizou alguns amistosos durante a intertemporada, principalmente para adaptar os jogadores, que não possuem muita experiência internacional - tanto que apenas cinco atuam fora do país -, a confrontos contra potências mundiais.
História
Ao todo, A Bolívia disputou 23 edições de Copa América, mas faz tempo que não conquista grandes resultados. O seu melhor desempenho foi em 1963, quando conquistou o título, justamente por ser sede e contar com a ajuda da altitude. Naquela época, o treinador era o brasileiro Danilo Alvim.
Nos últimos anos, a Bolívia não vem tendo bons desempenhos na Copa América, tanto que o mais recente aconteceu em 1999, há 12 anos, e foi justamente devido a altitude. Nessa ocasião, a competição foi realizada justamente no país, fazendo com que a seleção chegasse a grande final. No entanto, pela frente encontrou a Seleção Brasileira, comandada nada mais nada menos por Ronaldo Fenômeno. Mas os números negativos não param por aí.
Desde então, a Bolívia disputou mais quatro Copa América e não conseguiu sequer passar da primeira fase em nenhuma delas. Na última edição, a seleção estreou empatando com a Venezuela - onde era realizada a competição -, depois foi derrotada pelo Uruguai e na última rodada apenas empatou com o Peru, não conseguindo classificar nem como um dos melhores terceiros colocados.
FICHA TÉCNICA
Federação Boliviana de Futebol
Craque: Marcelo Moreno (Shakhtar Donetsk-UCR) - O melhor jogador da Bolívia tinha que ser "meio" brasileiro. O atacante nasceu em Santa Cruz, mas por ser filho de brasileiro acabou sendo revelado nas categorias de base do Vitória. Depois, acabou se transferindo para o Cruzeiro, onde se destacou marcando muitos gols e teve seus direitos federativos comprados pelo time ucraniano. Possui faro de gol e precisa de meia oportunidade para colocar a bola no fundo das redes. No entanto, terá que jogar sozinho.
Olho Nele: Juan Carlos Arce (Oriente Petrolero) - Não é tão jovem e sequer tem vaga garantida entre os titulares, mas por ter mais rodagem que os demais companheiros pode tentar desequilibrar durante as partidas. O atacante, que tem a velocidade como o ponto forte, já passou por Portuguesa, Corinthians e Sport, mas apesar de não ter se firmado em nenhum deles, deixou sua marca. Arce também atuou no futebol área, sul-coreano e russo até voltar ao Oriente Petrolero.
Cotação FI: Fica na primeira fase - Apesar do grupo ser fraco, a Bolívia consegue ser mais fraca ainda e ainda não poderá aproveitar a altitude, que vem sendo seu único diferencial nos últimos anos. Assim como nas quatro últimas edições, dificilmente vai passar da primeira fase, principalmente por estrear justamente contra a anfitriã e grande favorita ao título, Argentina. Levar uma goleada logo na primeira rodada irá acabar com qualquer pretensão dos bolivianos em surpreenderem seus adversários.
Ranking da Fifa: 102ª colocada
Melhor colocação na Copa América: Campeã em 1963
Quantas Copas disputou: 23 edições
Colocação na última edição: Não passou da primeira fase
Time-base: Carlos Arias; Hoyos, Raldes, Rivero e Gutiérreza; Ronald García e Joselito Vaca, Galindo e Gilbert Alvarez; Marcelo Moreno e Pedriel. Técnico: Gustavo Quinteros.
Os 23 convocados:
Goleiros: Carlos Arias, Sergio Galarza e Daniel Vaca.
Defensores: Edemir Rodríguez, Ronald Raldes, Ronald Rivero, Lorgio Alvarez, Luis Gutiérrez, Miguel Hoyos e Santos Amador.
Meio-campos: Ronald García, Walter Flores, Jaime Robles, Alejandro Gómez, Ruddy Cardozo, Jhasmany Campos, Joselito Vaca, Edivaldo Rojas, Christian Vargas e José Luis Chávez.
Atacantes: Ricardo Pedriel, Alcides Peña, Marcelo Martins, Mauricio Saucedo e Juan Carlos Arce.
O PAÍS
Nome oficial: Estado Plurinacional da Bolívia
Capital: Sucre
População: 10.907.778 de habitantes
PIB: US$ 45.523 bilhões
Língua Oficial: Espanhol, Quíchua e Aimará
Moeda: Boliviano
A.Sánchez, destaque e possível surpresa do Chile
para surpreender. Além dos uruguaios, o Grupo C ainda conta com Peru e México.
Na última edição do campeonato, realizada na Venezuela, pode-se dizer que a Seleção Chilena fez uma boa participação, já que foi eliminado logo na primeira partida da fase final, contra o Brasil, que mais para frente eliminaria o Uruguai antes de golear a Argentina por 3 a 0 e sagrar-se campeão. Antes disso, na fase eliminatória, fez uma campanha regular, com uma vitória, um empate e uma derrota.
Se o comando técnico da equipe mudou – saiu Nelson Costa e entrou José Manuel de La Torre -, o que continua é a ânsia dos jogadores em querer entrarem para a história e dar ao país o título que ainda não tem. Em 42 edições da Copa América, sendo que disputaram 32, a Seleção conseguiu três vices-campeonato.
Como em 2007, quando a até então revelação do país, Valdívia, brilhava no Brasil atuando pelo Palmeiras, o Chile neste ano aposta no brilho e na categoria do atacante Alexis Sánchez, de apenas 22 anos e que joga pela Udinese-ITA. Na última temporada o avançado foi sem dúvida o nome do clube no Calcio, gerando asssim especulações de sua possível transferência ao futebol inglês, para atuar pelo Manchester United-ING.
Lembrando que alguns “medalhões” continuam sendo lembrados pelo comandante do Chile, como é o caso do atacante Suazo (30 anos); meias Fierro (28 anos) e Rodrigo Millar (29 anos); e os defensores Pablo Contreras (32 anos) e Claudio Bravo (33 anos).
FICHA TÉCNICA
Federação de Futebol do Chile
Cotação FI: Para no mata-mata - A Seleção Chilena tem bons jogadores do setor de meio-campo para frente e não terá problemas para avançar à fase final do campeonato. Porém, no mata-mata, quando for exigido um sistema defensivo sólido e seguro, deve se complicar e acabar deixando a Argentina mais cedo.
Craque: Alexis Sánchez – Com apenas 22 anos, o atacante já ganha espaço na Seleção principal e aparece como o maior destaque e promessa do país nos últimos anos. Nesta Copa América da Argentina, ao lado de craques que andam “brigados” com a bola, como é o caso de Valdívia e Suazo, ele merece atenção especial
Olho nele: Mauricio Isla – Também da nova “safra” de jogadores, Isla aparece no setor de meio-campo despercebido, porém, costuma dar muito trabalho aos jogadores adversários. Prova disso foi que, ainda jovem, deixou o Universidad Católica-CHI e atualmente atua na Itália, curiosamente ao lado de Alex Sánchez.
Ranking da Fifa: 27º
Melhor colocação em Copa América: Segundo lugar (1955,1956, 1979 e 1987)
Quantas Copas disputou: 32
Colocação na última edição: 8º lugar (Quartas-de-final)
Os 23 convocados:
Goleiros: Bravo (Real Sociedad-ESP), Pinto (Atlas-MEX) e Garcés (Universidad Católica-CHI).
Defensores: Contreras (PAOK Salônica-GRE); Jara (West Bromwich-ING), Ponce (Cruz Azul-MEX), Gary Medel (Sevilla-ESP), Vidal (Bayer Leverkusen-ALE) e Isla (Udinese-ITA).
Meias: Carmona (Atalanta-ITA), Marco Estrada (Montpellier-FRA), Fierro (Flamengo), Beausejour (Birmingham-ING), Millar (Colo-Colo-CHI), Felipe Gutiérrez e Francisco Silva (Universidad Católica-CHI), Matías Fernández (Sporting-POR), Valdivia (Palmeiras) e Luis Jiménez (Cesena-ITA).
Atacantes: Suazo (Monterrey-MEX); Alexis Sánchez (Udinese-ITA), Muñoz (Santiago Wanderers-CHI) e Paredes (Colo-Colo-CHI).
Time base - Claudio Bravo; Pablo Contreras, Waldo Ponce, Gonzalo Jara e Mauricio Isla; Marco Estrada, Carlos Carmona, Jean Beausejour e Matías Fernández - Humberto Suazo e Alexis Sánchez.
O PAÍS
Nome oficial: República do Chile
Capital: Santiago
População: 17.063.000de habitantes
PIB: US$ 161,781 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Peso Chileno
A aposta para o país voltar a ser respeitado está na geração que conquistou invicto o título do Campeonato Sul-Americano Sub-20 de 2005. As principais esperanças da seleção colombiana para fazer um bom papel estão nos pés do trio que brilhou nesta conquista: o meio-campista Guarin e os atacantes Falcao Garcia e Rodallega.
Os dois primeiros são destaques no Porto, de Portugal, e conquistaram todos os títulos possíveis na temporada (Liga Europa, Campeonato Português e Taça de Portugal). Já Rodallega atua no Wigan, da Inglaterra, e surgiu como grande promessa. Além do trio, destaque para Yepes, do Milan-ITA, Perea, do Atlético de Madrid-ESP e Zuñiga, do Napoli-ITA.
A Colômbia faz parte do Grupo A ao lado da anfitriã Argentina, Bolívia e Costa Rica, e deverá brigar com o país da América Central pela segunda vaga da chave. A estreia é justamente contra a Costa Rica, no próximo sábado, às 15h30, em San Salvador de Jujuy.
História
A Colômbia tem em sua história grandes desempenhos em Copa América. A melhor delas foi em 2001, ano em que surpreendeu a todos e foi campeã, naquele que é seu único título continental. De quebra, a seleção colombiana entrou para a história com a melhor campanha em todos os tempos da competição. Foram seis vitórias em seis jogos, com 11 gols marcados e nenhum sofrido.
Vale lembrar, no entanto, que a Copa América de 2001 foi realizada na Colômbia e vários países desistiram ou enviaram times reservas em virtude do receio da instabilidade política e da violência do país. A Argentina, por exemplo, optou em não participar do torneio, fatos que sem dúvida contribuíram para que a Colômbia erguesse a taça em sua casa.
Ao todo, foram 18 participações em Copa América, e além do título de 2001, o país acumula outras grandes campanhas. Foi vice-campeão em 1975, perdendo a decisão para o Peru, na primeira edição sem sedes fixas. Ainda foi três vezes terceira colocada, nos anos de 1987, 1993 e 1995, quando tive um grande time que contava com jogadores como Asprilla, Valderrama e Rincón, entre outros.
FICHA TÉCNICA
Federação Colombiana de Futebol
Craque: Falcao Garcia (foto) - O atacante de 25 anos é a principal esperança de gols da Colômbia na Copa América. Falcao Garcia joga no Porto, de Portugal, e vive grande fase em seu clube. Nesta temporada conquistou a Liga Europa, Campeonato Português e Taça de Portugal. Portanto, chega à competição sul-americana " a ponto de bala".
Olho nele: Rodallega - Parceiro de Falcao Garcia no ataque da Colômbia, Rodallega ganhou destaque no Campeonato Sul-Americano de 2005, quando comandou a seleção colombiana na conquista invicta. Após passagem pelo futebol mexicano, defendeu o Wigan-ING, e já ganhou um certo destaque no futebol inglês.
Cotação FI: Para no mata-mata - A Colômbia deverá se classificar como o segundo colocado no Grupo A, atrás somente da anfitriã Argentina. Se avançar na segunda colocação, terá nas quartas-de-final o segundo colocado do Grupo C - Uruguai, Chile, México ou Peru.
Ranking da Fifa: 54º
Melhor colocação em Copas América: Campeã em 2001
Quantas Copas América disputou: 18 copas
Colocação na última Copa América: 9º colocada
Time base - Martinez, Perea, Zuñiga, Zapata e Yepes; Anchico, Guarín, Aguilar e Moreno; Falcão Garcia e Rodallega. Técnico: Hernan Dario Gomez.
Os 23 convocados:
Goleiros: Martinez, Castillo e Nelson Ramos
Laterais: Armero, Anchico, Perea e Yepez
Zagueiros: Valencia, Mosquera, Zapata e Zuñiga
Meio-campistas: Cuadrado, Soto, Aguilar, Guarin, Sanchez e Bolivar
Atacantes: Rodallega, Ramos, Falcao Garcia, Martinez, Gutierrez e Dayro Moreno
O PAÍS
Nome oficial: República de Colômbia
Capital: Bogotá
População: 45.925.397 de habitantes
PIB: US$ 435.367 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Peso colombiano
D.Madrigal, "jóia" Tricolor na Argentina
A Costa Rica não tinha confirmado presença no torneio até o início do ano, quando o Japão, também convidado pela Conmebol, acabou não aceitando o convite devido ao caos que se instalou no país após a catástrofe que matou milhares de pessoas no Continente e afetou diretamente o dia-dia de sua população. Lembrando que além das vítimas, os campeonatos Nacionais tiveram que ser todos paralisados, tamanha estrago do terremoto.
Das 42 edições da Copa América, a Costa Rica participou de apenas três. Pois bem, se fosse para entrar em campo e passar vergonha, melhor nem ter entrado. Em 11 jogos pelo campeonato, a seleção conquistou apenas três vitórias, dois empates e seis derrotas, aproveitamento este que só não é pior que a de Honduras, Estados Unidos e Japão, com seis, doze e três participações, respectivamente.
Sobre a equipe convocada, além dos jogadores com idade de Sub-23, o técnico Ricardo La Volpe também decidiu por levar quatro jogadores “experientes” para ajudar os jovens que pela primeira vez (muitos deles) estarão disputando uma grande competição como é a Copa América. Para se ter uma idéia da inexperiência do atual elenco, o segundo jogador que mais vestiu a camisa Tricolor é Josué Martinez, de apenas 21 anos. Heiner Mora, de 27, tem 13 apresentações.
Outra curiosidade no elenco da Costa Rica, que tem como seu último ídolo o atacante Paulo Wanchope (marcou 45 gols em 73 partidas disputadas), é que dos 22 convocados, 20 atuam no país, sendo somente o zagueiro Francisco Calvo que joga pelo San Jacinto College, do Estados Unidos; e o atacante Diego Madrigal, do Cerro Porteño-PAR.
FICHA TÉCNICA
Seleção Costarriquenha de Futebol
Cotação FI: Cai na primeira fase –Com um time Sub-23 é quase que provável mais uma fraca campanha nesta competição, ainda mais diante de equipes tradicionais no Continente, como Colômbia e Argentina, a última, anfitriã e que vem forte para levantar o caneco. A preparação para o tão sonhado Pré-Olímpico já tem prazo de validade, 11 de julho, última partida da primeira fase.
Craque: Randall Brenes– Entre tantos jovens que integram o elenco da Costa Rica, fica até difícil selecionar um craque, um atleta que possa decidir uma partida em um lance genial. Pois bem, quem aparece com mais qualidades técnicas e que em algum momento poderá ajudar a equipe é Randall Brenes, que tem 11 partidas pela Seleção e marcou quatro gols. Aos 27 anos, ele atua pelo Cartaginés, atualmente quarto colocado no campeonato Nacional.
Olho nele: Diego Madrigal – Aos 22 anos, ele é considerado pela imprensa local como uma grande promessa. Tanto é que, revelado pelo Herediano, da Costa Rica, chamou rapidamente a atenção de dirigentes paraguaios que não pensaram duas vezes e logo o contrataram para integrar o elenco do Cerro Porteño.
Ranking da Fifa: 55º
Melhor colocação em Copa América: Quartas-de-final (2001 e 2004)
Quantas Copas disputou: 3
Colocação na última edição: Não foi convidada
Os 23 convocados
Goleiros: Álvarez (Belén Siglo-COS), Moreira (Herediano-COS) e Carvajal (San Carlos-COS).
Defensores: Calvo (San Jacinto-EUA), Acosta (Alajuelense-COS), Mora (Saprissa-COS), Leal (Puntaparenas-COS), Duarte (Saprissa-COS), Fajardo (Santos de Guápiles-COS).
Meias: Gatgens (Alajuelense-COS), Guzmán (Saprissa-COS), Arauz (Santos de Guápiles-COS), Luis Miguel (Alajuelense-COS e Guevara (Alajuelense-COS).
Atacantes: Brenes (Cartaginés-COS), Elizondo (Saprissa-COS), Castro (Saprissa-COS), Diego Madrigal (Cerro Porteño-PAR), Campbell (Saprissa-COS) e Martinez (Saprissa-COS).
Time base – Equipe disputou no ultimo mês a Copa Ouro, chamou às pressas jogadores Sub-23 e ainda não tem uma base para o campeonato.
O PAÍS
Nome oficial: República da Costa Rica
Capital: San José
População: 4 327 000 de habitantes
PIB: US$ 45,137 bilhões
Língua Oficial: Castelhano
Moeda: Colón costa-riquenho
Valencia é a cereja no bolo do Equador
Valencia é a cereja no bolo do EquadorCampinas, SP, 30 (AFI) - O futebol do Equador visa a Copa América para comprovar que está de novo no centro do bom futebol desenvolvido no coninente americano. Mesmo sem se classificar para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o futebol equatoriano não ficou esquecido e esteve nas manchetes graças a LDU, que entre as conquistas levou a Copa Santander Libertadores de 2008, diante do Fluminense, em pleno Maracanã.
O Grupo B é considerado o "grupo da morte" para muitos e não é diferente para o Equador. O elenco comandado pelo técnico Para mudar tal realidade foi chamado o técnico colombiano Reynaldo Rueda, que levou Honduras à Copa do Mundo na África do Sul. O treinador conseguiu montar um grupo que considera ideal. A base do Equador não poderia ser outra: LDU. Sendo que conta com a "cereja do bolo", Valencia, que joga pelo Manchester United.
História!
Pela a Copa América, o Equador tem um desempenho considerado fraco. O time equatorino sequer chegou a uma, tendo como melhor desempenho os dois 4º lugares (1959 e 1993). Para complicar ainda mais a vida do Equador, a última vez que a seleção passou da primeira fase foi em 1997, há 14 anos, quando a disputa foi na altitude da Bolívia. Nos últimos doze anos, apenas uma vitória, contra a fraca Venezuela, em 2004. Na última participação, o Equador, sequer, somou ponto.
FICHA TÉCNICA
Federación Ecuatoriana de Fútbol
Craque: Valencia - Titular absoluto no meio-campo do Manchester United. Esse é Valencia, jogador de 25 anos e que é apontado como a estrela do Equador na Copa América. Rápido e perigoso, principalmente pelos lados do campo. Assim, Valencia espera passar pelos adversários dentro de campo e conduzir o Equador, ao menos, a uma vaga nas quartas-de-final.
Olho nele: Noboa - Marcador implacável, mas que sabe como atuar quando o time está com a posse de bola. Esse é o jogador de 26 anos e que atua pelo Rubin Kazan, da Rússia. Noboa nem sempre é apontado como estrela, mas é bom os rivais tomarem cuidado com a habilidade dele. Quando derem por conta, pode ser tarde demais.
Cotação FI: Cai no mata-mata. O Equador é um time considerado jovem para o padrão da Copa América. No Grupo B, o time equatoriano vai encontrar duas forças do futebol sul-americano: Brasil e Paraguai. Ainda assim, deve lutar por uma vaga entre os melhores terceiros colocados. Apesar da classificação, o ponto final será colocado logo nas quartas-de-final, quando poderá pegar justamente o primeiro colocado do Grupo B.
Ranking da Fifa: 44º
Melhor colocação na Copa América: 4º lugar (1959 e 1993)
Quantas Copas disputou: 2
Colocação na última edição: não disputou
Time-base: Elizaga; Reasco, Caicedo, Calderón e Arroyo; Noboa, Mendez, Valencia e Ayoví; Benítez e Felipe Caicedo. Técnico: Reynaldo Rueda.
Os 23 convocados:
Goleiros: Marcelo Elizaga, Máximo Banguera e Alexander Domínguez;
Defensores: Geovanny Caicedo, Frickson Erazo, Luis Checa, Walter Ayoví, Néicer Reasco, Norberto Araujo, Diego Calderón e Gabriel Achilier;
Meio-campistas: Oswaldo Minda, Christian Noboa, Michael Arroyo, Édison Méndez, Segundo Castillo, David Quiroz, Antonio Valencia e Geovanny Nazareno;
Atacantes: Felipe Caicedo, Christian Benítez, Edson Montaño e Narciso Mina.
O PAÍS
Nome oficial: República do Equador
Capital: Quito
População: 13 810 000 de habitantes
PIB: US$ 61,7 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Dólar americano
Giovani é o menino prodígio mexicano
Giovani é o menino prodígio mexicanoCampinas, SP, 30 (AFI) - Convidado em mais uma edição da Copa América, o México resolveu utilizar a competição mais importante da América do Sul como um "teste de luxo" para seu jogadores com idade olímpica. O motivo é que o técnico Jose Manuel de la Torre deixou de fora suas principais estrelas, como o atacante Chicarito Henandez, do Manchester United, de fora após o título da Copa Ouro.
Dessa forma, o time vai apenas fazer número na competição, o que vai deixar o Grupo C fragilizado. Uruguai e Chile deve confirmar suas classificações às quartas-de-finais com sobras e a eleção mexicana corre sérios riscos de passar vergonha com a tática "kamikaze".
Se utilizar jogadores em sua maioria até 23 anos, os mexicanos estiveram envolvidos em uma polêmica sexual logo após o título da Copa Ouro. Oito jogadores foram cortados da lista após serem flagrados com prostitutas. Se o México conseguir a vaga, será como ver acertar o Íbis conquistar o título nacional no futebol brasileiro.
História
Essa será a oitava vez que o México participa de uma Copa América. Até 1993, a Conmebol não tinha a prática de convidar seleções de outras confederações para a disputa. Após isso acabar, os mexicanos estiveram em todas as edições da competição.
Nesses 18 anos de disputa, o México por duas vezes esteve próximo da conquista do título. Logo em sua primeira disputa, em 1993, os mexicanos foram derrotados pela Argentina. Em 2001, o México chegou novamente a uma final, mas na ocasião foi derrotado pelos anfitriões colombianos.
Em 2007, na Venezuela, o México terminou na terceira colocação, após ser eliminado pela Argentina na semifinal e ver o Uruguai na disputa do terceiro ou quarto. Mesmo assim, os mexicanos conquistaram resultados expressivos, como as vitórias sobre Brasil (2 a 0) e Paraguai (6 a 0).
FICHA TÉCNICA
Federación Mexicana de Fútbol Asociación
Craque: Giovani dos Santos - Revelado nas categorias de base do Barcelona, o jovem é cotado para ser um dos mais promissores jogadores do futebol mexicano. Aos 22 anos, Giovani dos Santos é apontado como o craque da seleção mexicana nesta Copa América, já que a maioria dos atletas mexicanos estão abaixo dessa idade. Resta saber se ele vai chamar a responsabilidade para si.
Olho nele: Rafael Márquez Lugo - A experiência do atacante do Monarcas Morelia pode ser uma das boas novidades do jovem time do México. Aos 29 anos, Lugo defendeu inúmeros clubes mexicanos e balançou as redes por onde passou. O mexicano tem boas características dentro da área e isso pode ser o terror dos defensores adversários.
Cotação FI: Cai na primeira fase. Após a conquista da Copa Ouro, em junho, a Seleção Mexicana resolveu deixar de lado a disputa na Copa América. Dessa maneira, o elenco do técnico Jose Manuel de la Torre é composto por jovens promessas. No Grupo C, ao lado de Chile e Uruguai - favoritos às vagas - os mexicanos não irão suportar a pressão e vão sucumbir. Se avançarem, será uma grata surpresa.
Ranking da Fifa: 9º
Melhor colocação na Copa América: 2 vezes vice-campeão (1993 e 2001)
Quantas Copas disputou: 14
Colocação na última edição: 14°(oitavas-de-final)
Time-base: Luis Michel; Álvarez, Reynoso, Aguilar e Ponce; Aquino, Pacheco, Enríquez e Orrantía; Giovani dos Santos e Lugo. Técnico: Jose Manuel de la Torre.
Os 23 convocados:
Goleiros: Luis Ernesto Michel, Carlos Felipe Rodríguez e Liborio Sánchez;
Defensores: Kristian Álvarez, Oswaldo Alanis, Miguel Ángel Ponce, Dárvin Chávez, Hiram Mier, Paul Aguilar, Nestor Araujo, Diego Reyes e Héctor Reynoso;
Meio-campistas: Diego De Buen, Édgar Pacheco, Javier Aquino, Antonio Gallardo, Emilio Orrantía e Jorge Enríquez;
Atacantes: Giovani dos Santos, Alan Pulido, Ulises Dávila, Oribe Peralta e Rafael Márquez Lugo.
O PAÍS
Nome oficial: Estados Unidos Mexicanos
Capital: Cidade do México
População: 111.211.789 de habitantes
PIB: US$ 1,1465 trilhão
Língua Oficial: Espanhol ou castelhano
Moeda: Peso mexicano
Barrios tem o faro de artilheiro
Barrios tem o faro de artilheiroCampinas, SP, 30 (AFI) - Embalada por boas campanhas consecutivas nas três últimas Copas do Mundo, o Paraguai vai entrar nessa Copa América com apenas um pensamento. Chegar nas primeiras posições e manter-se como quarta força do continente sul-americano, seguindo os "irmãos" maiores: Brasil, Argentina e Uruguai. Nos últimos anos Equador e, principalmente, o Chile ameaçaram o Paraguai.
Para tentar fazer isso, o treinador argentino Gerardo Martino manteve a base da seleção que parou nas quartas de final da última Copa do Mundo para a campeã Espanha. A única mudança sentida na convocação é o atacante Óscar Cardozo, que no jogo decisivo daquele Mundial perdeu uma penalidade que poderia dar sobrevida ao Paraguai. Ainda, o lateral-esquerdo do Boca, Morel Rodriguez, titular durante a Copa do Mundo não foi convocado.
Desta forma, o time titular do Paraguai para essa Copa América deve basicamente o mesmo do último Mundial com a presença de Piris, um dos destaques do Cerro Porteño na última Santander Libertadores, na lateral-esquerda e de Lucas Barrios, reserva na última Copa do Mundo, comandará o ataque ao lado do veterano Haedo Valdez.
História
O Paraguai entra nessa Copa América tentando acabar com um jejum de mais de 30 anos sem conquista. A última vez que a Seleção Paraguaia levantou o título foi em 1979, quando a competição ainda não tinha sede fixa. Na final, o time venceu os colombiano na vantagem pelo saldo de gols, após vencer em casa, por 3 a 0, e perder na Colombia, por 1 a 0.
A equipe ainda conquistou a competição outra vez, nos priomórdios da Copa América. Em 1953, em edição disputada no Peru, os paraguaios bateram o Brasil e levantaram a taça. De lá para cá é só tristeza para os paraguaios. A equipe não faz uma boa campanha desde 1983, quando dividiu o terceiro lugar com Peru, em edição na qual os uruguaios foram campeões.
A última edição da Copa América, os paraguaios não querem nem lembrar. Depois de passar como um dos terceiros melhores segundos colocados, a equipe cruzou com o México nas quartas de final. O time voltou para casa com uma humilhante goleada por 6 a 0, mas mesmo assim terminou com o sexto lugar.
FICHA TÉCNICA
Associação Paraguaia de Futebol
Craque: Gerardo Martino – Não entra em campo, mas é incontestável em seu país. Foi um dos principais responsáveis por levar a seleção paraguaia às quartas de final da última Copa do Mundo, sendo eliminada somente pela campeã Espanha. Por esse feito se tornou ídolo no Paraguai e renovou seu contrato. Nessa Copa América procurou levar a mesma base do último Mundial com apenas uma ressalva. Não levou o artilheiro do Benfica, Óscar Cardozo.
Olho nele: Lucas Barrios – Foi reserva na última Copa do Mundo, mas encontrou seu bom futebol na última temporada europeia, quando foi o principal goleador do atual campeão alemão, Borussia Dortmund, marcando 16 gols. Com 26 anos, o argentino naturalizado paraguaio tem de tudo para brigar pela artilharia da competição.
Cotação FI: Para no mata-mata – Terá uma parada dura na primeira fase, pois está no mesmo grupo que Brasil e Equador. Deve passar para as quartas de final como um dos dois melhores terceiros colocados. Porém, deve parar nessa fase da competição, pois vai cruzar com alguma das seleções favoritas como Argentina ou Brasil.
Ranking da Fifa: 32º
Melhor colocação em Copa América: Campeão (1953, 1979)
Quantas Copas disputou: 8
Colocação na última edição: 6º lugar (Quartas-de-final)
Time base - Justo Villar; Darío Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Iván Piris; Víctor Cáceres, Édgar Barreto, Jonathan Santana e Cristian Riveros; Nelson Valdez e Lucas Barrios. Técnico: Gerardo Martino
Goleiros: Justo Villar (Valladolid), Diego Barreto (Cerro Porteño), Roberto Fernandez (Racing)
Defensores: Paulo Da Silva (Zaragoza), Antolin Alcaraz (Wigan Athletic), Darío Veron (Pumas UNAM), Aureliano Torres (San Lorenzo), Marcos Caceres (Racing, Argentina), Ivan Piris (Cerro Porteño), Elvis Marecos (Guarani)
Meio-campistas: Cristian Riveros (Sunderland), Edgar Barreto (Atalanta), Enrique Vera (LDU), Víctor Caceres (Libertad), Nestor Ortigoza (San Lorenzo), Jonathan Santana (Kayserispor), Hernan Perez (Villarreal)
Atacantes: Roque Santa Cruz (Blackburn Rovers), Nelson Haedo Valdez (Hercules), Lucas Barrios (Borussia Dortmund), Osvaldo Martínez (Monterrey), Marcelo Estigarribia (Newell's,), Pablo Zeballos (Olimpia)
O PAÍS
Nome oficial: República do Paraguai
Capital: Assunção
População: 6 100 000 de habitantes
PIB: US$ 28,342 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Guarani
Guerrero é promessa de gols
Guerrero é promessa de golsCampinas, SP, 30 (AFI) - Fora de uma Copa do Mundo desde 1982, o Peru vai jogar essa Copa América com apenas um objetivo preparar a equipe para a disputa das Eliminatórias para o Mundial de 2014, que será realizado no Brasil. Com uma entre-safra de craques, a Seleção Peruana amargou colocações ruins nas últimas classificações e espera voltar a ser temida no futebol mundial.
Com a maioria de seus jogadores que atuam fora do país fora por lesão, Sergio Markarian teve que apostar em uma convocação feita, basicamente, por jogadores que atuam no futebol peruana. O atacante do Hamburgo, Paolo Guerrero, e o volante da Fiorentina, Juan Manuel Vargas, serão as peças fundamentais do esquema tático do treinador.
Outras duas peças: o meia Farfán e o atacante Claudio Pizarro, que atuam no futebol alemão, ficarão de fora da Copa América até se recuperarem de cirurgia. Ainda, o coritiano "Cachito" Ramirez também não poderá ajudar Markarian. Com isto, jogadores como jovens como Guevara e Advincula ganharão oportunidades para mostrar seu valor.
História
Temida na década de 70, quando vivia do craque Teófilo Cubillas, a Seleção Peruana vive um jejum de 36 anos sem conquistar uma edição da Copa América. A última vez que conquistou o torneio foi em 1975, quando a competição não tinha sede definida. Os peruanos precisaram de três jogos para derrotarem a vizinha Colômbia. A equipe também levantou a taça no distante ano de 1939.
Na última edição, o Peru até fez uma boa campanha. Terminou em segundo lugar no Grupo A, atrás apenas da Venezuela (!!!), mas teve uma parada indigesta nas quartas de final. A equipe encarou a Argentina e acabou goleada por 4 a 0, com show de Riquelme, que até então ofuscava um certo Messi como craque da Seleção Argentina.
FICHA TÉCNICA
Federação Peruana de Futebol
Craque: Paolo Guerrero – Apesa de ter apenas 27 anos é o jogador mais experiente dessa Seleção Peruana. Desde jovem é titular absoluto da equipe, mas nunca conseguiu carregar o time nas costas. Agora, como um "jovem" veterano tem a missão de ser o homem gol dessa equipe e dar experiência para os mais jovens, principalmente, aqueles que se revezaram como seus companheiros de ataque.
Olho nele: Luis Advincula – Rápido e arisco, o atacante do Sporting Cristal aproveitará que os veteranos Farfan e Claudio Pizarro não estarão na Copa América para se firmar na seleção principal. Depois de fazer um bom Mundial Sub-20, em 2009, e conquistar o Campeonato Peruano da última temporada, pelo Cristal, o jogador de apenas 20 anos chamou atenção de equipes do futebol espanhol como Málaga, Lã Coruña e Espanyol, o que fez seu passe subir para mais de dez milhões de euros.
Cotação FI: Cai na primeira fase – Vai brigar com a seleção sub-23 do México para saber quem será a pior seleção do Grupo C. Com um elenco formado majoritariamente por jogadores, que atuam no próprio Peru, o treinador da equipe Sergio Markarian espera nessa Copa América dar experiência internacional a seus jogadores para ter uma vaga na próxima Copa do Mundo.
Ranking da Fifa: 66º
Melhor colocação em Copa América: Campeão (1939, 1975)
Quantas Copas disputou: 4
Colocação na última edição: 8º lugar (Quartas-de-final)
Time base - Libman; Revoredo, Acasiete, Vilchez e Rabanal; Balbin, Cruzado, Vargas e Guevara; Advincula e Guerrero. Técnico: Sergio Markarian
Goleiros: Salomon Libman (Alianza Lima), Leao Butrón (San Martin) e Raúl Fernández (Nice).
Defensores: Renzo Revoredo (Universitario), Aldo Corzo (San Martin), Christian Ramos (Alianza Lima), Walter Vílchez (Sporting Cristal), Yoshimar Yotun (Sporting Cristal), Santiago Acasiete (Almería), Giancarlo Carmona (San Lorenzo) e Alberto Rodríguez (Sporting-POR).
Meio-campistas: Josepmir Ballón (San Martin), Adan Balbín (San Martín), Rinaldo Cruzado (Juan Aurich), Michael Guevara (Sport Boys), Carlos Lobatón (Sporting Cristal), William Chiroque (Juan Aurich), Antonio Gonzales (Universitario) e Juan Manuel Vargas (Fiorentina).
Atacantes: André Carrillo (Sporting-POR), Luis Advíncula (Sporting Cristal), Raúl Ruidíaz (Universitario) e Paolo Guerrero (Hamburgo).
O PAÍS
Nome oficial: República do Peru
Capital: Lima
População: 28 674 757 de habitantes
PIB: US$ 170,089 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Nuevo Sol
Suarez vai roubar o posto de Forlán?
Suarez vai roubar o posto de Forlán?Campinas, SP, 30 (AFI) – Depois da surpreendente campanha na Copa do Mundo da África do Sul, onde terminou com o quarto lugar, o grande questionamento no mundo da bola passou a ser se a gloriosa “Celeste Olímpica” havia ressuscitado. E a Copa América servirá justamente para responder a esta pergunta. Se conseguir bater de frente com Argentina e Brasil e brigar pelo título, a resposta será positiva. Caso contrário, a conclusão será de que o Mundial não passou de um sonho.
Para não decepcionar seus fanáticos torcedores e conseguir fazer frente aos rivais brasileiros, o técnico Oscar Tabarez aposta na base que disputou a última Copa. Por incrível que pareça, 19 dos 23 jogadores que disputaram o Mundial estarão na Copa América. As novidades o zagueiro Sebástian Coates, os meias Álvaro González e Cristian Rodriguez e o atacante Abel Henandez.
Na equipe titular, a força do Uruguai continua a ser o trio ofensivo formado por Diego Forlán, Edinson Cavani e Luís Suarez. Melhor jogador da Copa, Forlán, mais uma vez, deve ser escalado no meio, enquanto Suarez e Cavani serão abertos nas pontas. Na defesa, a liderança é do zagueiro Lugano, o capitão celeste.
História
O Uruguai é, ao lado da rival histórica Argentina, o grande “bicho-papão” da Copa América. Os uruguaios são os maiores campeões ao lado dos argentinos, com 14 títulos conquistados. Seis mais que o Brasil. A Seleção Amarelinha, parece ter acordado e já conquistou quatro das últimas cinco edições do principal torneio de seleções das Américas.
Se o Brasil vai bem, a Celeste não anda muito bem das pernas, nas últimas edições. Nos últimos 20 anos, a seleção uruguaia foi campeã apenas uma vez, em 1995, quando jogou em casa. Além disso, neste mesmo período chegou somente em mais uma decisão, em 1999, no Paraguai, quando perdeu para o Brasil, de Ronaldo e Rivaldo, por 3 a 0.
Apesar de o retrospecto recente ser muito ruim, nunca se pode duvidar da tradição da camisa celeste. Se mesmo com times bem piores, o Uruguaio chegou a dar trabalho nas últimas copas américas, com este time bem montado e com alguns jogadores de destaque tem totais condições de brilhar. Agora, é esperar...
FICHA TÉCNICA
Associação Uruguaia de Futebol
Craque: Luís Suarez – Na Copa do Mundo da África do Sul, Forlán foi grande destaque do Uruguaio e melhor jogador do torneio. Sua última temporada, porém, não foi nada boa e ele acabou na reserva do Atlético de Madrid. O atacante Luís Suarez, pelo contrário, teve um ano de 2010 extraordinário pelo Ajax e, no início do ano, se transferiu ao Liverpool. Em pouco no clube inglês se adaptou bem e virou ídolo. Com apenas 24 anos, deve assumir a condição de protagonista da Celeste.
Olho nele: Edinson Cavani – O atacante não é tão famoso quanto seus companheiros de ataque, Suarez e Forlán. No entanto, fez uma temporada 2010-2011 fenomenal. Logo em sua primeira temporada pelo Napoli, foi vice-artilheiro do Italiano, com 26 gols. Com apenas 24 anos, fez história ao liderar o clube napolitano na campanha que garantiu a classificação para a Liga dos Campeões.
Cotação FI: Para no mata-mata – Não deve encontrar grandes dificuldades para passar no Grupo C, que conta com o bom time do Chile, a equipe Sub-23 do México e a frágil seleção do Peru. Nas quartas, também tem boas chances de passar. No entanto, ainda não tem time para bater de frente com Brasil ou Argentina em um provável confronto na semifinal.
Ranking da Fifa: 18º
Melhor colocação na Copa América: 14 vezes campeão (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959, 1967, 1983, 1987, 1995)
Quantas Copas disputou: 39
Colocação na última edição: 4°(semifinal)
Time-base: Muslera; Maxi Pereira, Victorino, Lugano e Cáceres; Pérez, Ramírez (Lodeiro), Arévalo Rios e Forlán; Cavani e Suárez. Técnico: Oscar Tabárez
Os 23 convocados:
Goleiros: Fernando Muslera, Martín Silva e Juan Castillo;
Defensores: Diego Lugano, Diego Godín, Sebastián Coates, Mauricio Victorino, Andrés Scotti, Martín Cáceres e Maximiliano Pereira;
Meio-campistas: Alvaro Pereira, Arévalo Ríos, Sebastián Eguren, Diego Pérez, Walter Gargano, Alvaro González, Nicolás Lodeiro e Cristian Rodríguez;
Atacantes: Edinson Cavani, Diego Forlán, Luis Suárez, Sebastián Abreu e Abel Hernández.
O PAÍS
Nome oficial: República Oriental do Uruguai
Capital: Montevidéu
População: 3.494.382 de habitantes
PIB: US$ 48,140 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Peso uruguaio
Arango e sua última Copa América
Arango e sua última Copa AméricaCampinas, SP, 30 (AFI) – Entrar na Copa América apenas para evitar goleadas históricas já não é mais suficiente para a Venezuela. A seleção “vinotinto”, como é carinhosamente conhecida no país, espera demonstrar seu progresso no torneio e surpreender seus três duros adversários do Grupo B: Brasil, Paraguai e Equador.
Para isso, o técnico César Farías espera mesclar a experiência de jogadores veteranos, como zagueiro José Manuel Rey, 36 anos, do meia Juan Arango, 31, e do atacante Giancarlo Maldonado, 29, com alguns jovens. São os casos do volante Tomás Rincón, 23 anos, do meia Yohandry Orozco, 20, e de sua principal promessa, o atacante Salomón Rondón, 21.
“Nossas aspirações (são) fazer um grande papel na Copa América, já pensando no início das eliminatórias para a Copa do Mundo Brasil 2014”, afirmou o presidente da Federação Venezuelana de Futebol, Rafael Esquivel. O país é o único da América do Sul, que nunca disputou uma Copa do Mundo e vê no Mundial brasileiro sua melhor oportunidades.
História
Falar da história da Venezuela em Copa América é quase como contar uma piada. Em suas 14 participações anteriores, só passou da primeira fase na última edição, realizada em seus domínios. No entanto, morreu nas quartas-de-final, ao ser goleada pelo Uruguai, por 4 a 1. Sua melhor participação foi um quinto lugar, em 1967, quando apenas seis países disputaram o torneio.
Os números totais da Vinotinto são vexatórios. São apenas 15 pontos conquistados, em 49 partidas disputadas. São nove empates e 38 derrotas, 34 gols marcados e 155 sofridos. Suas únicas duas vitórias foram um 3 a 0 sobre a Bolívia, em 1967, e 2 a 0 sobre o Peru, em 2007.
Para piorar, no retrospecto contra as seleções de seu grupo foram só derrotas. Contra o Brasil, os venezuelanos somam cinco derrotas, com um gol a favor e 25 contra. Contra o Paraguai, acumulam quatro derrotas, com quatro gols a favor e 16 contra. Já contra o Equador sofreu dois reveses, com um gol a favor e 10 contra.
FICHA TÉCNICA
Federação Venezuelana de Futebol
Craque: Juan Arango – Se não está no auge de sua forma, o meia de 31 anos continua sendo o grande expoente da seleção menos tradicional da América do Sul. Segundo jogador que mais vestiu a camisa Vinotinto, com 94 partidas, e segundo maior artilheiro de sua história, com 18 gols, Arango deve liderar sua seleção, que chega sonhando com voos altos. Em sua quinta Copa América (e talvez a última), o meia do Borussia Mönchengladbach-ALE terá de recuperar a boa fase, se quiser ter sucesso no torneio.
Olho nele: Salomón Rondón – Com apenas 21 anos, Salomón Rondón é o “Neymar venezuelano”. Menos pelas características e mais por ser a maior promessa do futebol local. Na última temporada, foi um dos destaques do Málaga no Espanhol, onde figurou entre os principais artilheiros, com 14 gols. Em se tratando de um jogador venezuelano, isso é um grande feito. Típico atacante de área, tem tudo para assumir o bastão de Arango na seleção.
Cotação FI: Cai na primeira fase – A Venezuela já não é mais aquele saco de pancadas com qual estávamos acostumados. A seleção vinotinto evoluiu muito nos últimos anos, deixando para trás países como Bolívia e Peru. O grande problema é sua chave. O Grupo B contra com Brasil, Paraguai e Equador e os venezuelanos terão de suar muito para conseguirem ficar à frente dos equatorianos.
Ranking da Fifa: 68º
Melhor colocação na Copa América: 5º colocado
Quantas Copas disputou: 14
Colocação na última edição: 6°(Quartas-de-final)
Time-base: Dani Hernández; Roberto Rosales, Grenddy Perozo, Oswaldo Vizcarrondo e Gabriel Cichero; Tomás Rincón, César González, Luis Seijas e Juan Arango; Nicolás Fedor e Salomón Rondón. Técnico: César Farías.
Os 23 convocados:
Goleiros: Renny Vega, Dani Hernández e Leo Morales
Defensortes: Gabriel Cichero, Grenddy Perozo, José Granados, Oswaldo Vizcarrondo, José Manuel Rey, Roberto Rosales e Alexander González
Meio-campistas: Giácomo Di Giorgi, Franklin Lucena, Tomás Rincón, Juan Arango, Yohandry Orozco, Luis Manuel Seijas, César González e Jesús Meza
Atacantes: Nicolás Fedor, Salomón Rondón, Daniel Arismendi, Giancarlo Maldonado e Alejandro Moreno.
O PAÍS
Nome oficial: República Bolivariana da Venezuela
Capital: Caracas
População: 29.105.632 de habitantes
PIB: US$ 346.973 bilhões
Língua Oficial: Espanhol
Moeda: Bolivar Venezuelano
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