HISTÓRIA
Corinthians comemora um ano da conquista do bicampeonato mundial
Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 12h39
Depois do nervosismo do primeiro jogo, o Corinthians chegava à final do Mundial de Clubes da FIFA com o sonho de conquistar o bicampeonato da competição, feito que terminaria de consagrar o histórico ano de 2012, que havia começado com o título inédito da Libertadores da América.
O adversário da decisão do Mundial era o poderoso Chelsea (ING), time que chegou ao torneio da FIFA após vencer o Barcelona do argentino Lionel Messi na final da Liga dos Campeões da Europa.
Formado por craques como Oscar, David Luiz, Ramires, Peter Cech, Lampard, Fernando Torres e Juan Mata, o Chelsea passou sem dificuldades pela semifinal do torneio da FIFA. A equipe inglesa bateu o Monterrey (MEX) pelo placar de 3 a 1 e colocou ainda mais pressão sobre o Corinthians, que havia se classificado para a decisão do Mundial depois da vitória nervosa por 1 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito.
Porém, se o primeiro jogo do Corinthians foi marcado pela tensão, a tônica da partida contra o Chelsea foi bem diferente. A equipe do Parque São Jorge entrou em campo determinada a presentear a imensa torcida alvinegra espalhada pelo Brasil e pelo mundo e os milhares que foram ao Japão acompanhar o time, e não se intimidou diante dos ingleses.
Tite, comandante corintiano na ocasião, contou como foi a conversa com o grupo antes da partida. "Disse para eles que entendia o sentimento deles em relação ao jogo. Já fui atleta, entendia a expectativa. Mas falei: 'Nós lutamos a vida toda e eu lutei a minha vida toda para chegar aqui. E nós vamos mostrar a nossa cara! Nós vamos ter a coragem do enfrentamento! Nós nos preparamos muito para chegar aqui. A qualidade pessoal e profissional dessa equipe são muito fortes. Nós vamos para dentro dos caras! Ganhar ou perder, f...-se! Mas nós vamos para dentro deles. Aquele foi o start de 'vem cá, a gente pode!", disse.
O técnico explicou que a intenção era fazer com que, diante do Chelsea, o Corinthians não fosse passivo como o Monterrey foi na semifinal. "A qualidade técnica e a imposição física do Chelsea me impressionaram. Mas também tinha me impressionado outra coisa: a falta de competitividade e de agressividade do Monterrey. Aceitaram demais, entrando para perder de pouco", lembrou.
Ainda sobre a semifinal entre ingleses e mexicanos, Tite revela que ficou inquieto com a falta de vontade da equipe da América Central. "Com 63 minutos de jogo, um cara do Monterrey deu uma chegada em não sei quem do Chelsea. Virei para o Edu ao meu lado e disse 'PQP, demoraram 63 minutos para o cara dar uma atropelada neles", indignou-se ele.
No dia 16 de dezembro de 2012, quando o Corinthians entrou em campo no estádio de Yokohama, no Japão, para enfrentar o Chelsea, a postura de “enfrentamento” pedida por Tite deu resultado. Depois de um primeiro tempo com os dois times jogando de igual para igual, a equipe do Parque São Jorge abriu o placar da decisão, aos 23 minutos da segunda etapa, com gol de Guerrero, o segundo do atacante peruano na competição.
Com a raça que Tite pediu ao time, o Corinthians segurou o resultado de 1 a 0 até o apito final do árbitro turco Cuneyt Cakir, e, hoje, há exato um ano daquela partida histórica, a torcida corintiana comemora o aniversário do bicampeonato mundial de clubes da FIFA.
O adversário da decisão do Mundial era o poderoso Chelsea (ING), time que chegou ao torneio da FIFA após vencer o Barcelona do argentino Lionel Messi na final da Liga dos Campeões da Europa.
Formado por craques como Oscar, David Luiz, Ramires, Peter Cech, Lampard, Fernando Torres e Juan Mata, o Chelsea passou sem dificuldades pela semifinal do torneio da FIFA. A equipe inglesa bateu o Monterrey (MEX) pelo placar de 3 a 1 e colocou ainda mais pressão sobre o Corinthians, que havia se classificado para a decisão do Mundial depois da vitória nervosa por 1 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito.
Porém, se o primeiro jogo do Corinthians foi marcado pela tensão, a tônica da partida contra o Chelsea foi bem diferente. A equipe do Parque São Jorge entrou em campo determinada a presentear a imensa torcida alvinegra espalhada pelo Brasil e pelo mundo e os milhares que foram ao Japão acompanhar o time, e não se intimidou diante dos ingleses.
Tite, comandante corintiano na ocasião, contou como foi a conversa com o grupo antes da partida. "Disse para eles que entendia o sentimento deles em relação ao jogo. Já fui atleta, entendia a expectativa. Mas falei: 'Nós lutamos a vida toda e eu lutei a minha vida toda para chegar aqui. E nós vamos mostrar a nossa cara! Nós vamos ter a coragem do enfrentamento! Nós nos preparamos muito para chegar aqui. A qualidade pessoal e profissional dessa equipe são muito fortes. Nós vamos para dentro dos caras! Ganhar ou perder, f...-se! Mas nós vamos para dentro deles. Aquele foi o start de 'vem cá, a gente pode!", disse.
O técnico explicou que a intenção era fazer com que, diante do Chelsea, o Corinthians não fosse passivo como o Monterrey foi na semifinal. "A qualidade técnica e a imposição física do Chelsea me impressionaram. Mas também tinha me impressionado outra coisa: a falta de competitividade e de agressividade do Monterrey. Aceitaram demais, entrando para perder de pouco", lembrou.
Ainda sobre a semifinal entre ingleses e mexicanos, Tite revela que ficou inquieto com a falta de vontade da equipe da América Central. "Com 63 minutos de jogo, um cara do Monterrey deu uma chegada em não sei quem do Chelsea. Virei para o Edu ao meu lado e disse 'PQP, demoraram 63 minutos para o cara dar uma atropelada neles", indignou-se ele.
No dia 16 de dezembro de 2012, quando o Corinthians entrou em campo no estádio de Yokohama, no Japão, para enfrentar o Chelsea, a postura de “enfrentamento” pedida por Tite deu resultado. Depois de um primeiro tempo com os dois times jogando de igual para igual, a equipe do Parque São Jorge abriu o placar da decisão, aos 23 minutos da segunda etapa, com gol de Guerrero, o segundo do atacante peruano na competição.
Com a raça que Tite pediu ao time, o Corinthians segurou o resultado de 1 a 0 até o apito final do árbitro turco Cuneyt Cakir, e, hoje, há exato um ano daquela partida histórica, a torcida corintiana comemora o aniversário do bicampeonato mundial de clubes da FIFA.
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