Presidente Lepo Lepo assume atraso salarial “porque quis” e ameaça atletas com arma

Presidente Lepo Lepo assume atraso salarial “porque quis” e ameaça atletas com arma

O mandatário teve a cara de pau de afirmar que não pagará o salário dos jogadores devido às atuações

Publicado na segunda-feira,
24 de março de 2014
Ribeirão Preto, SP, 24 (AFI) – A cara de pau e irresponsabilidade de Nelson Lacerda, presidente do Comercial, que ficou conhecido como “presidente Lepo Lepo” por não pagar os salários de seus atletas e lembrar a música baiana que fez sucesso durante o carnaval, passou dos limites. Assim que o clube foi confirmado como um dos rebaixados a Série A2, ele veio a público e afirmou que atrasou os salários porque quis, tendo a audácia de chamar os seus jogadoresde ruins e não merecedores dos pagamentos.

 Confira! 


Presidente Lepo Lepo
“A maioria dos jogadores bons recebeu opagamento no mês. Quanto a alguns jogadores, nós retivemos o pagamento. Eu falei que pagaria se o time ficasse na primeira divisão. Quer me enganar? Não me engana. Tentaram me sacanear, e eu também sacaneio. Eu prendi o último salário mesmo. E, mesmo com isso preso, não conseguiram ganhar. Eu aprendo a cada dia no futebol”, disse o “presidente Lepo Lepo” à Rádio 79, parceira do Futebol Interior.
A atitude e declaração de Lacerda foi o ápice do que os jogadores do Bafo pudessem aguentar. Indignados com o mandatário, os jogadores se uniram e foram atrás do presidente para pedir explicações, mas acabaram sendo surpreendidos por mais um ato covarde. Protegido por seguranças particulares, Nelson Lacerda mandou que armas de fogo fossem apontadas em direção dos atletas. O encontro aconteceu no retorno do time de Piracicaba para Ribeirão Preto, em um posto de gasolina na Rodovia Anhanguera.
Como é comum na índole de dirigentes mal intencionados e incompetentes, Nelson Lacerda já admite que pulará do barco. Ao invés de cumprir com seus compromissos, admitir a sua culpa nas contratações e planejamento, o presidente já fala em abandonar o cargo de presidente, deixando mais uma vez o clube na mão e com a responsabilidade de arcar com as dívidas.
“Essa é a situação. Voltamos para a A2 com um prejuízo imenso. Com um prejuízo moral imenso. O conselho me perguntou se vou sair. Eu disse que vou”, declarou.
Cara de pauAo contrário da forma como pensa e age o presidente do Comercial, o atleta tem o direito de receber o seu salário em dia independente do rebaixamento ou não. Querer justificar o rebaixamento em atuações ruins dos atletas é se livrar da culpa imensa de quem contratou e bancou um time para jogar a Série A2. Exigir boas atuações sem cumprir com o combinado é no mínimo uma cara de pau.
 
Agência Futebol Interior

0 comentários:

Postar um comentário