Como Assim Segundona: Diretoria da Portuguesa Santista repudia declarações de dirigente rival
Segundona: Diretoria da Portuguesa Santista repudia declarações de dirigente rival
A notícia foi recebida com espanto pela Briosa que em nenhum
momento foi notificada ou consultada a respeito da veracidade dos fatos
por Agência Futebol Interior
Santos, SP, 30 (AFI) – Uma matéria publicada na última segunda pelo Portal Futebol Interior trouxe polêmicas declarações envolvendo os bastidores da partida entre Portuguesa Santista e Barretos, realizada neste domingo, e que marcou a abertura da 4ª fase do Campeonato Paulista, em Santos. Conforme publicado, Milton Aparecido,
membro da diretoria do Barretos, esteve prestes a ser "linchado" por
integrantes da torcida da Briosa na ocasião do intervalo da partida,
após conceder entrevista para um dos veículos de comunicação que cobriam
o jogo.
A
notícia foi recebida com espanto pela Portuguesa Santista que em nenhum
momento foi notificada ou consultada a respeito da veracidade dos
fatos. Através do seu representante, o diretor de futebol Wladimir
Mattos, a Briosa ressalta que o conforto e segurança de toda a delegação
da equipe visitante, como de costume, foi priorizado, independente da
postura hostil do dirigente do Barretos."É lamentável que
em pleno século XXI, ainda tenhamos dirigentes desse nível. O clube
preocupou-se em garantir o máximo de conforto a ele e sua diretoria, mas
a todo momento, esse senhor dava mostras de seu total descontrole.
Primeiro, tentou entrar à força no vestiário dos árbitros. Não
satisfeito, passou a maior parte do tempo ofendendo os torcedores da
Briosa. O futebol atual exige de seus gestores, minimamente, bom senso. É
muita irresponsabilidade fazer tais acusações. Isso pode levar a uma
reação violenta por parte de torcedores do Barretos contra os
torcedores, atletas e membros da Comissão técnica em Barretos.
A diretoria da Portuguesa Santista foi pega de surpresa com a matéria veiculada no Portal Futebol Interior
Nós
não compactuamos com quaisquer atos de violência contra quem quer que
seja e não seria diferente em relação aos dirigentes do Barretos. É
claro que existe uma magoa da torcida por conta dos acontecimentos de
2011, que não permitiram o acesso do clube. Isso ocorreu, a meu ver, por
conta de uma decisão injusta da justiça desportiva, que livrou o
Barretos da perda de 6 pontos na época, o que garantiria o acesso da
Briosa. Bom para eles, ruim para nós, então, bola para frente em busca
do acesso. O que me surpreende é que este senhor alega
que a Policia Militar o teria convencido a não registrar a queixa. Isso
me soa, minimamente, estranho. Além disso, haviam fiscais da Federação
Paulista no local que poderiam ter sido informados do ocorrido."
O
dirigente mostrou-se preocupado com o jogo de volta. "Eu não gosto nem
um pouco de me sentir como vítima e sei o quanto isso não é saudável,
mas dadas as circunstâncias e, principalmente, vindo de quem vem,
podemos esperar tudo. Por isso para o jogo da volta aumentaremos a
segurança para os nossos atletas, da mesma forma que levaremos uma
equipe especializada para gravar toda a nossa estada em Barretos. Isso
servirá para garantir nossa segurança, e, eventualmente, para registrar
quaisquer tentativas ou atos de violência contra o nosso grupo."
Ainda
para Wladimir Mattos, o dirigente deveria minimamente, respeitar a
história e a tradição da Portuguesa Santista. "Lamentavelmente, esse
senhor presta um desserviço para quem exerce o cargo de dirigente em um
clube de futebol. Esse tipo de declaração pode incentivar a violência
contra o nosso grupo e torcida no jogo de volta. Não tivemos problemas
com clube algum que aqui tenha jogado. Nós não temos essa visão rasa e
deturpada de que futebol se ganha no grito. O futebol atual não comporta
mais isso", completou Mattos.
As duas equipes voltam a se
enfrentar na 6ª e última rodada da 4ª fase do campeonato, no dia 19 de
outubro, no estádio Fortaleza, em Barretos. Enquanto visitante, a
diretoria da Briosa já considera um esquema especial de segurança.