Seleção Futebol Interior da SÉRIE B é formada por guerreiros e herois da 21.ª rodada
A seleção está armada no esquema ortodoxo 4-4-2, sob o comando do técnico Mazola Júnior, do CRB
- CONFIRA!
- SÉRIE B: Paysandu é o intruso no G4, Bahia cai para a sétima posição e Vitória ainda lidera
Na briga contra o rebaixamento é interessante como os times mais ameaçados perdem o controle emocional e sofrem mais pressão do que os demais. O Ceará, por exemplo, parece o Vasco na Série A: só perde. Por isso continua na lanterna, com 17 pontos, após viver uma semana de êxtase com a vitória inesperada diante do São Paulo, no Morumbi, pela Copa do Brasil.
Rafael Pereira (Náutico) e Pery (CRB);
e Fernando Neto (Macaé);
e Pimentinha (Sampaio Corrêa)
O experiente goleiro do Dragão marcou mais um gol em sua carreira. Se o Atlético-GO respira mais aliviado na Série B, muito é pela liderança exercida pelo capitão do time, que fecha o gol e ainda ajuda a marcá-los. Foi assim na virada sobre o Ceará, coitado, lanterninha e sem força de reação. Entrou naquele “momento de desespero”. O Dragão não perde há sete rodadas e deixou a zona de degola. Incrível.
A saída de Ratinho durante a semana, na inesperada ida para o Joinville, deixou todo mundo preocupado. Mas o técnico Sérgio Guedes deu moral para o novo camisa 2 e ele deu conta do recado no empate, por 1 a 1 com o Bahia. De um cruzamento perfeito dele saiu o gol de Matheus Ortigoza, que foi o personagem do jogo. Marcou um gol, perdeu um incrível, na pequena área, e cabeceou outra no travessão.
Não dá na técnica, vai na disposição. É o lema dele, que deu o máximo para que o Bahia não perdesse para o Sapão, no interior paulista. O maior problema do Tricolor Baiano é o cansaço causado pela disputa de duas competições difíceis – Série B e a Copa do Brasil. A briga pela vagas nas quartas contra o Sport foi de arrepiar. Vitória em casa por 1 a 0 e derrota fora, por 4 a 1, em gols que saíram praticamente nos últimos dez minutos de jogo. Soma-se ainda o aspecto emocional e o tempo gastos com viagens e não seria mesmo fácil deixar São Paulo com um ponto na sacola, mesmo com o time fora do G4. Provisoriamente.
O jogo com o Boa Esporte estava apertado, amarrado, cheirando o zero a zero. Até que aos 44 minutos o zagueiro foi ao ataque e marcou um golaço. Pouco acostumado a balançar as redes ele vibrou como uma criança. Mas foi merecido. E pode ajuda bastante o Timbu na sua luta para entrar no G4 – zona de acesso.
Fez uma grande partida diante do Botafogo, na vitória sobre o time carioca, por 2 a 1. Foi dele a jogada no primeiro gol de Isac. Defensivamente, fez o seu papel. No ataque, teve papel insinuante, chegando a área em diversas vezes para finalizar. Certamente foi o melhor dele com a camisa do Galo.
É claro que a grande estrela do Papão é Yago Pikachu, que tem uma bola parada espetacular – escanteios e faltas e também finalizações. Desta vez, na dura vitória sobre o Bragantino, por 2 a 0, os dois passes foram de Pikachu, mas os gols foram do volante e capitão Fahel. Ele fez os dois gols de cabeça. Tá com moral elevado no vice-líder.
Parece que finalmente a maturidade chegou ao jovem meia do Luverdense. Na ótima vitória sobre o América Mineiro, Alípio foi o criador das duas jogadas que culminaram em gols e o melhor jogador da partida. É certo que quem vibrou com a torcida foi Tozin, que marcou os gols, mas o autor intelectual destes gols e da vitória foi a jovem promessa do Mato Grosso.
Foi o maestro no meio-campo do time fluminense no empate por 1 a 1 com o Sampaio Corrêa. Muito eficiente tanto por baixo, como pelo alto, marcou um belo gol e iniciou todas as jogadas ofensivas do Leão no jogo.
Atacante: Vaguininho (Oeste)
Não é de hoje que ele tem se transformado no tormento para as despesas adversárias. É de seus pés que estão saindo as principais jogadas ofensivas do time de Osasco/Itápolis, principalmente no esquema armado pelo técnico Roberto Cavalo. Ele equilibrou bem o time, em seus três setores – defesa, meio-campo e ataque – para jogar “por uma bola” lá na frente.
Foi o nome na virada do Tricolor da casa diante do Santa Cruz por 3 a 2. O atacante está com o faro de gol apurado e provou isso no sábado. Balançou as redes em duas oportunidades, chegou a cinco na artilharia e vem sendo a principal arma ofensiva do time de Fernando Diniz.
Derrubou o “favorito” Botafogo no estádio Rei Pelé sabendo explorar bem a força e disposição de seus jogadores. Além de também usar com inteligência maneiras para tirar proveito dos pontos falhos do adversário. A vitória foi um alívio depois de uma injusta derrota para o Bragantino, por 2 a 1, na rodada anterior. E desta vez a vitória veio com um jogador a menos.
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