Sem Rivaldo Estadio volta como antes Vail Chaves” será novamente o nome do estádio do Mogi Mirim

Resultado de imagem para estadio do Mogi Mirim ecMogi Guaçu 30/12/2015
Vail Chaves” será novamente o nome do estádio do Mogi Mirim
A diretoria do Mogi Mirim decidiu dar um presente de Ano Novo aos torcedores mogimirianos. Depois de pedidos da grande maioria dos torcedores, o Estádio “Romildo Vitor Gomes Ferreira” voltará a se chamar “Vail Chaves”.
O estádio deixou de ser chamado “Vail Chaves” após o ex-presidente do Mogi, Wilson Fernandes de Barros, realizar algumas melhorias na praça esportiva e batizou o local com o seu nome.
Anos depois, após problemas familiares, Wilson de Barros decidiu retirar o seu nome do estádio e, através de uma promessa, homenageou o Papa João Paulo II, que começou a dar nome ao estádio.
O Estádio “Papa João Paulo II” não durou muito. Após a transição de gestão da família Barros para o ex-presidente Rivaldo Ferreira, em 2008, o novo presidente fez uma homenagem ao seu pai e novamente mudou a nomenclatura do estádio para “Romildo Vitor Gomes Ferreira”.
“Precisamos resgatar as origem do clube. O torcedor merece este presente. O que estiver ao meu alcance, a diretoria vai se empenhar para realizar”, destaca o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira.
HISTÓRIA
Em 1914, depois de um período de inatividade no futebol, o Sport Club Mogy Mirim se reorganiza e reinaugura seu campo, reformado e com previsão de instalação de arquibancadas.
Na década de 1930, o gramado mudou de endereço. Foi para o terreno onde hoje está a Santa Casa de Misericórdia. Somente então começou o processo de mudança para onde o estádio do Mogi Mirim está instalado.
Em agosto de 1937, surgiu o impasse com o proprietário do terreno onde estava o campo até então, e onde seria construída a atual Santa Casa. Foram feitos, então, contatos com senhor Vail Chaves, gerente da empresa Água e Luz, em vista dele ter se disposto a ceder uma área para construção de um novo campo.
Foi nessa ocasião que sugeriu que seu nome fosse dado ao estádio, como forma de reconhecimento. O novo campo, portanto, foi batizado como “Praça de Esportes Vail Chaves”. Passou-se a buscar meios para a construção do novo estádio. Por intervenção do juiz Lúcio Cintra do Prado, foram obtidas máquinas do Estado para a terraplanagem, concluída em julho de 1938.
Em 1943, com a primeira arquibancada já concluída, o terreno do estádio acabou sendo incorporado ao Estado, juntamente com a empresa Água e Luz. Assim, não havia mais garantias de que o Mogi Mirim continuasse ali. O deputado estadual Décio Queiroz Telles interveio e apresentou uma proposta que transferia ao município área de 121,7 alqueires, incluindo o estádio.
O projeto foi aprovado, mas o então governador de São Paulo, Ademar de Barros, vetou. O ato, segundo consta, foi em represália ao fato de Mogi Mirim ter retirado o nome de Ademar da praça principal da cidade (atual Praça Rui Barbosa). O nome fora dado na época em que Ademar era interventor do estado.
Contudo, a assembleia paulista, presidida pelo deputado Ulysses Guimarães, derrubou o veto e o terreno foi doado à cidade. Em 1949, a diretoria do Mogi Mirim, presidida por Nagib Chaib, trabalhou para que dois alqueires do campo do clube fossem separados do restante. Isso aconteceu, mas com a condição de que em caso de extinção do Mogi Mirim, toda a área voltasse para o Estado.
A primeira grande mudança ocorreu no fim da década de 1960, quando uma campanha resultou na arquibancada coberta de concreto, no vão central do estádio.
Na década seguinte, houve convênio com a Prefeitura, o que culminou com uma nova iluminação para o campo e com a construção dos túneis de acesso aos vestiários, até então no meio da torcida.
Na década de 1980, as mudanças continuaram. Com o acesso à Primeira Divisão, vieram as arquibancadas tubulares. No final de 1990, o então presidente Wilson Fernandes de Barros decidiu construir as arquibancadas de concreto. Foram investimentos de Cr$ 200 milhões, o que hoje equivaleria a mais ou menos a uns R$ 11 milhões.
Tudo foi bancado pelo próprio Wilson de Barros, apostando na estrutura de sua empresa e conseguindo que o próprio clube pagasse a obra com repasses de verbas publicitárias.
A construção foi concluída em sete meses, realizando o sonho de todos que passaram pela diretoria do Sapão da Mogiana. O reconhecimento ao presidente Wilson Fernandes de Barros foi a mudança da denominação do Estádio, batizando com seu nome. Na estreia de sua nova casa, o Mogi Mirim Esporte Clube goleou o Palmeiras por 4 a 2, com gols de Givanildo, Demétrio (2) e Afrânio.
Fonte: Jornal A COMARCA

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