Que fase? Mais um desisite de disputar a Copa Paulista

Diretoria bate o martelo e Rio Branco desiste de disputar a Copa PaulistaTreinador e cartola divergem opinião, mas o martelo está batido e o Tigre está fora


Americana, SP, 30 (AFI) - O Rio Branco, tradicional time de futebol de Americana, não vai disputar a Copa Paulista deste ano. O motivo? A diretoria do clube alega precisar de tempo para reestruturar o clube, reerguer o clube financeiramente e que não há condições financeiras para bancar o time no campeonato.










A Copa Paulista está marcada para começar no próximo dia 16, para o Rio Branco começaria sete dias depois, contra o Itapirense, em Itapira. Como o clube está inscrito e vai deixar de participar da Copa, pode receber uma multa que varia de R$100 a R$ 100.000 segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Contudo, a Federação Paulista de Futebol informou por meio de sua assessoria de imprensa que ainda não recebeu qualquer solicitação de desistência.



Contrapondo a versão da diretoria, de que o clube não tem condição financeira para disputar este campeonato, Wagner Miranda, técnico que foi contratado há cerca de um mês e meio afim de preparar a equipe para a disputa, disse que ele, toda a comissão técnica e os jogadores, estão a custo zero no clube.



“A única despeza que o clube iria ter seria com alimentação e ônibus, nós estamos aqui a custo zero. São empresarios que estão pagando os jogadores. Tem jogador dormindo na arquibancada e comendo marmitex, isso para tentar ter sucesso neste campeonato. Agora tomamos mais que um banho de água fria, nos colocaram em um freezer e fecharam a porta”, declarou, entristecido, o comandante.



Esta versão não foi confirmada por Edson Fassina, diretor de futebol do clube de Americana. O dirigente contou que a decisão foi tomada pelos conselheiros e dirigentes do cube, e de forma unânime. “Seria custo zero mas cade o dinheiro? Não tem dinheiro. Não tem ônibus. O Rio Branco está fora e ponto final”, enfatizou o cartola.



Outro motivo alegado pelo novo professor do Tigre, é o momento bom que o Americana vem vivendo – o time é terceiro colocado da série B do Brasileirão. “O Americana é a bola da vez, todos aqui na cidade só querem saber dele. Mas o Rio Branco tem nome e não só o momento”, disse.



Wagner também contou ao Portal Futebol do Interior que na última quarta-feira ele e todo o elenco do time, passaram a maior vergonha que ele já viu no futebol. O Tigre tinha um amistoso contra o Sumaré, marcado para às 15 horas no Décio Vitta – estádio onde o rio Branco e o Americana mandam seus jogos. Uma hora antes, receberam uma notificação de que não poderiam jogar no estádio e tiveram que ir para o Centro Cívico – um complexo poli-esportivo municipal.



“Nunca passei nada igual na minha vida. Não poder jogar em casa e ser despejado hora antes... Somos profissionais, não merecemos isso. Foi a maior humilhação da minha vida. A diretoria, definitivamente, não tem interesse em dar continuidade no trabalho começado há pouco mais de um mês”, concluiu.



No entanto, o Americana vem jogando normalmente no Décio Vitta. Na última terça-feira atuou no estádio, onde venceu o Barueri por 1 a 0

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