ESCÂNDALO: Bragantino pode "entregar jogo" para Figueirense subir
Bragantino afasta titulares para Figueirense vencer jogo e subir para o Brasileirão 2014
O escândalo veio à tona após o afastamento repentino de meio time titular do Bragantino e de declarações corajosas feitas pelo capitão Álvaro, um dos jogadores sacados desta partida decisiva. Este jogo está na rede de programação da TV Bandeirantes para transmissão nacional. Resta saber se isso vai ser mudado agora.
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Ele lamentou a sua ausência e de outos companheiros, afinal o resultado deste confronto pode prejudicar jogadores de outros clubes, como o Icasa, que é dirigido por Sidney Moraes. Ambos atuaram juntos no São Paulo e são amigos há duas décadas.
CEARENSES ENGANADOS
A negociata já era temida por dirigentes de outros clubes, que serão diretamente prejudicados. Enquanto o clube catarinense vai “entrar na boa na elite” quem vai ficar para trás, de maneira desleal, são dois clubes cearenses: o Icasa e o Ceará. Os três têm os mesmos 59 pontos e brigam pela quarta vaga de acesso ao Brasileirão.
Um simples empate entre Bragantino e Figueirense, um resultado que pode ser considerado normal, deixaria Icasa e Ceará em condições quase iguais para brigar para subir. O Icasa vai enfrentar o Paraná, em Curitiba, enquanto o Ceará vai receber o Joinville, na Arena Castelão, em Fortaleza.
Ninguém sabe ao certo qual a quantidade de dinheiro que será encaminhada para Bragantino na famosa mala preta – quando se paga um time ou seus jogadores para entregar o jogo ao adversário. Mas giraria entre R$ 1,2 e R$ 1,5 milhão. Este valor seria suficiente para quitar três meses de salários do ano do clube – dois atrasados (setembro e outubro) e mais novembro. E ainda sobraria um pouco, porque a folha salarial do Bragantino é inferior a R$ 400 mil.
CARTOLAS PERIGOSOS
Toda ação teria sido articulada pelo astuto presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Peixoto, que esteve em São Paulo no início da semana e teria conversado, pessoalmente, com o presidente do Bragantino, Marquinho Chedid. O cartola catarinense tem acompanhado de perto os seus times no Brasileiro e já adiantou no começo da semana que estará em Bragança Paulista para "apoiar" o Figueirense.
Desta forma, o Estado de Santa Catarina, que nunca teve expressão nacional, teria três times dentro da Série A e todos com direito a votar nas eleições da CBF, em meados de março de 2014. Além das 27 Federações, vão participar da votação os 20 clubes integrantes do Brasileirão, contabilizando um colégio eleitoral de 47 votos.
Enquanto isso, preocupado com o poder e com seus objetivos pessoais, Marco Polo del Nero assiste tudo e dá risada do fracasso dos times paulistas no Campeonato Brasileiro. A Ponte Preta caiu da Série A; São Caetano e Guaratinguetá (em situação delicada) foram rebaixados da Série B e o Grêmio Barueri caiu da Série C para a D. Além disso, Botafogo, de Ribeirão Preto, Santo André e Penapolense não tiveram nenhum apoio para disputar a deficitária Série D.
VOTOS DECISIVOS
Os catarinenses, portanto, com três clubes e mais a Federação, vão ter quatro votos, praticamente 10% do colégio eleitoral. Só terão menos votos do que os paulistas, com cinco votos. Marco Polo vai ter votos de São Paulo, Palmeiras, Santos e Portuguesa e da própria Federação Paulista. O Corinthians, que tem em Andrés Sanchez um dos possíveis candidatos da Oposição, neste momento, seria voto contrário.
Enquanto todo este escândalo vêm à tona, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, fica de braços cruzados assistindo ao circo armado por um de seus filiados - o Bragantino. Além disso, faz pose e negocia votos diretamente para chegar ao ponto máximo do futebol brasileiro: a presidência da CBF.
O ultrapassado José Maria Marin continua com seu discurso do século passado e, com certeza, espera se manter com uma “boquinha” e bem dentri do poder do futebol brasileiro. Ele seria indicado por Marco Polo Del Nero como representante da CBF dentro da Conmebol – Confederação Sul-Americana de Futebol. Este cargo é, no momento, ocupado pelo próprio Marco Polo. Recentemente a CBF aumentou a “mesada” aos presidentes das Federações para R$ 100 mil, segundo denúncias da Revista VEJA.
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E o movimento Bom Senso F.C. o que vai fazer? O grupo elitizado prega a moralidade, cobra pagamentos atrasados e agora até ameaça uma greve em prol de pagamentos atrasados para o rebaixamento Náutico. O que o Bom Senso fará neste caso? A resposta está com os seus líderes, entre eles, Paulo André, do Corinthians, e Zé Roberto, meia do Grêmio.
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