Palmeiras "ajuda" a atrasar mais a obra da nova Arena
A relação entre a construtora e o clube continua conflituosa
A reportagem teve acesso a e-mails e correspondências trocados entre representantes do Palmeiras e da WTorre em que a construtora cobra pelo menos três intervenções por parte do clube. E ainda não teve êxito em nenhuma das três.
Em uma delas, o documento assinado por Eduardo Losi de Moraes, gerente de Projetos da WTorre, e direcionado para Paulo Ferro, engenheiro contratado pelo Palmeiras para gerenciar a obra, pede a desocupação da área onde está instalada uma loja que vende produtos do clube na Rua Turiaçu. O primeiro foi em 27 de outubro de 2010 e isso se repetiu quatro vezes em 2013 - dias 19 de fevereiro, 26 de junho, 13 de setembro e 3 de outubro. A loja é gerida por um empresário que não tem relação com a Meltex, empresa responsável pelas novas lojas oficiais do clube.
O clube também ainda não deu retorno em relação à retificação da matrícula, documento que determina o tamanho real do terreno, já que existe uma divergência do espaço total que pertence ao clube. Tanto WTorre quanto Palmeiras não quiseram se manifestar, mas admitiram que os pedidos ainda estão pendentes.
Luz no fim do túnel
Na última sexta-feira foi realizada uma reunião entre os advogados dos dois lados - sem a presença dos mediadores - e a construtora mostrou boa vontade em ceder e aguarda que o clube faça o mesmo para encontrarem um denominador comum. O Palmeiras julga que a WTorre tem direito de comercializar apenas 10 mil dos 43 mil lugares do estádio. Já a construtora entende que tem direito de negociar todos os assentos.
0 comentários:
Postar um comentário