Como assim? Dunga pode ser anunciado como Volta de Dunga deve encontrar muita resistência técnico da Seleção na terça

Como assim? Dunga pode ser anunciado como
Volta de Dunga deve encontrar muita resistência
técnico da Seleção na terça

Entidade já havia errado feio em manter Gallo na coordenação da base e de contratar Gilmar Rinaldi para ser o "manager"

por Agência Futebol Interior
Rio de Janeiro, RJ, 18 (AFI) – Depois de contratar a “raposa para cuidar do galinheiro”, a CBF pode, mais uma vez, se superar na escolha do novo técnico da Seleção Brasileira. Nem Tite, nem Muricy Ramalho, nem Leonardo e muito menos Guardiola. De acordo com o site da Placar, o nome preferido pelo presidente José Maria Marin é ninguém menos que Dunga.
Pode até parecer piada, mas as informações, segundo a Placar, são de pessoas ligadas ao próprio mandatário da CBF. A boa relação do capitão do tetra com o novo coordenador de seleções da entidade, o empresário e ex-goleiro Gilmar Rinaldi, podem facilitar o retorno do ex-volante na próxima terça-feira, quando o novo comandante será a anunciado. A relação de amizade entre Gilmar e Dunga começou no início da carreira de ambos, em meados da década de 80, quando atuaram juntos no Internacional. Depois disso, defenderam a seleção olímpica de 1984 e foram tetracampeões na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Ainda hoje, eles ainda mantém a amizade.
Volta de Dunga deve encontrar muita resistência
"LEGADO" DE DUNGA
A contratação de Dunga, caso se confirme, deve gerar uma insatisfação generalizada não só com a torcida, como também com a imprensa. Isso porque nos quatro anos em que esteve à frente da Seleção, entre 2006e 2010, colecionou inimizades entre os jornalistas. Muito por conta de seu mau humor nas entrevistas e também por ter blindado totalmente a preparação para a Copa de 2010, onde caiu nas quartas perante a Holanda.
Outro fator que pesa contra Dunga foi seu método de trabalho na Copa passada. No melhor “estilo Felipão”, ele formou um time com jogadores com quem tinha afinidade e que faziam parte da sua “família”. E, para piorar, ignorou o futuro da Seleção, levando vários jogadores contestáveis e quase nenhum que pudesse ser aproveitado no futuro.
O treinador não se importou em deixar um legado e dar experiência a promessas para a Copa de 2014. Os exemplos emblemáticos foram as ausências do meia Ganso e o atacante Neymar, que viviam grande fase e não ganharam oportunidades. Por outro lado, foram levados jogadores como Michel Bastos, Josué, Kléberson e Grafite.
Além do passado pouco empolgante, Dunga também não tem apresentado números que sustentem sua contratação. De 2010 para cá, ele dirigiu apenas o Internacional em 2013. Apesar de conquistar o Gauchão daquele ano, saiu sem deixar saudades com menos de um ano de trabalho.
Com Marin e Del Nero, CBF continuará a mesma de sempre
CEREJA NO BOLO
A chegada de Dunga seria uma cereja no bolo na série de trapalhadas de Marin e seu vice Marco Polo Del Nero. Afinal, eles mantiveram à frente da coordenação das seleções de base o ex-volante Alexandre Gallo, que não tinha experiência alguma quando contratado e, até hoje, não apresentou nada substancial para o desenvolvimento do futebol de base brasileiro.
Outro ponto negativo foi o anúncio da contratação de Gilmar Rinaldi, nesta quinta-feira. Além do fato de não ter experiência alguma para esta função específica, o ex-goleiro ainda exercia a função de empresário de jogador até quarta-feira à noite. Seu site ainda estava no ar enquanto dava entrevista na CBF. Fatos que só aumentam as suspeitas sobre as reais intenções da diretoria da CBF.

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