Em jogo tenebroso, Quejinho marca olímpico e Ipiranga encosta nos líderes
“Pintura” serviu de bálsamo para uma das piores partidas da Segundona.
- por Tarso Zagato
Pior que a várzea. Assim pode ser
definida a partida entre Ipiranga e BH disputada na manhã de ontem (28),
no Furno. Em ritmo de amistoso, ambas as equipes protagonizaram 90
minutos de um verdadeiro “show de horrores”, o qual, curiosamente,
também serviu de palco para um dos gols mais bonitos da Segundona.
Com apenas 10 jogadores para iniciar a partida, o BH entrou em campo
com um time esfacelado e ratificou o descompromisso que o colocou no
posto de pior equipe do campeonato – oito derrotas em oito jogos. Além
disso, a equipe ainda sofreu com as expulsões de Wellington, aos 27 do
primeiro tempo, por reclamação, e Valdecir, aos quatro do segundo, por
agressão a Marcos Vinícius. Digno de nota somente a atuação do bom
zagueiro Tonhão e do centroavante Mitson, que, mesmo com a mão enfaixada
devido a uma cirurgia, foi para o sacrifício e ajudou a minimizar o
vexame.
No geral, a atuação do BH só não conseguiu ser pior que o próprio Ipiranga, que esbarrou diante de um time remendado e conseguiu finalizar apenas seis vezes ao gol adversário, muito pouco para o melhor ataque da competição, agora, com 21 gols. “Não tem explicação, nosso time está entrando no jogo deles, com muita correria e afobado para buscar o gol. Temos que tocar a bola e abrir espaço, que a hora que sair o primeiro vai entrar bastante. Temos que colocar na cabeça que precisamos tocar a bola para fazer o gol, só isso”, receitou o meia Marcos Vinícius, durante o intervalo.
Embora tenha feito sua pior partida no campeonato, o Ipiranga venceu por 2 x 0 e subiu para 16 pontos, ficando a apenas dois pontos do líder LM Monitoramento. Totalmente entregue, o BH perdeu mais uma e, pelo andar da carruagem, deve ser rebaixado matematicamente já na próxima rodada.
A solução está no banco
Depois de um primeiro tempo fraco tecnicamente e sem grandes chances de gol, o treinador Clodoaldo José Domingos, o “Clodô”, do Ipiranga, tentou buscar no banco de reservas a solução para a falta de criatividade de sua equipe. Sem opções para o ataque, ele sacou o meia Robinho para a entrada do lateral Quejinho, improvisado no ataque.
O folclórico “atacante” foi a campo aos 14 minutos, no mesmo instante em que Marcos Vinícius cobrou falta da entrada da área e exigiu grande defesa de Didô, que espalmou para a linha de fundo. Na sequência, o próprio Quejinho se encarregou da cobrança e, predestinado, acabou marcando um belo gol olímpico. Ipiranga 1 a 0.
Três minutos depois, Marcos Vinícius avançou pela direita e cruzou fraco para o meia da área, Quejinho furou e acabou enganando o goleiro Didô, que também falhou na jogada e ofereceu o segundo gol ao volante Marquinhos, que deu números finais à partida.
Depois do embate, o interminável Quejinho mostrou sinceridade ao resumir o jogo e brincou dizendo que já havia previsto o gol que abriu caminho para a vitória do Ipiranga. “Foi um jogo chato, né? A gente estava lá no banco vendo ‘os caras’ fechadinhos. Eu falei que ia entrar e ia fazer um gol. Tive a sorte de bater o escanteio e fazer o gol. [Depois disso], eles tiveram que sair, aí fizemos o segundo e matamos o jogo”, comentou bem-humorado.
Sequência
Na próxima rodada, o Ipiranga joga todas as suas fichas diante do Corinthians, que tenta reabilitação após a derrota para o LM Monitoramento. Quem vencer garante vaga antecipada na segunda fase e ainda fica com grandes chances de terminar nas duas primeiras posições da tabela que garante vaga direta às semifinais. O jogaço ocorre no dia 12 de outubro, às 10h, no “Pelezão”. No mesmo dia, porém às 8h, o eliminado BH vai ao “Furno” enfrentar o vice-líder Igaçaba.
Ipiranga
Marcão, Adriano, Quicão, Fábio e Daivid (Marião); Roger, Marquinhos, Robinho (Quejinho) e Marcos Vinícius (Tiago); Juninho e Jhonatas. Técnico: Clodoaldo José Domingos.
BH
Robertinho, Luciano, Tonhão, Thales e Marcinho; Mitson, Wellington, Caíque e Didô; Valdecir e Bicudinho. Ténico: Dito Ribeiro.
Cartões amarelos: Fábio e Marcos Vinícius (Ipiranga); Tonhão, Thales e Wellington (BH).
Cartões vermelhos: Valdecir e Wellington (BH).
No geral, a atuação do BH só não conseguiu ser pior que o próprio Ipiranga, que esbarrou diante de um time remendado e conseguiu finalizar apenas seis vezes ao gol adversário, muito pouco para o melhor ataque da competição, agora, com 21 gols. “Não tem explicação, nosso time está entrando no jogo deles, com muita correria e afobado para buscar o gol. Temos que tocar a bola e abrir espaço, que a hora que sair o primeiro vai entrar bastante. Temos que colocar na cabeça que precisamos tocar a bola para fazer o gol, só isso”, receitou o meia Marcos Vinícius, durante o intervalo.
Embora tenha feito sua pior partida no campeonato, o Ipiranga venceu por 2 x 0 e subiu para 16 pontos, ficando a apenas dois pontos do líder LM Monitoramento. Totalmente entregue, o BH perdeu mais uma e, pelo andar da carruagem, deve ser rebaixado matematicamente já na próxima rodada.
A solução está no banco
Depois de um primeiro tempo fraco tecnicamente e sem grandes chances de gol, o treinador Clodoaldo José Domingos, o “Clodô”, do Ipiranga, tentou buscar no banco de reservas a solução para a falta de criatividade de sua equipe. Sem opções para o ataque, ele sacou o meia Robinho para a entrada do lateral Quejinho, improvisado no ataque.
O folclórico “atacante” foi a campo aos 14 minutos, no mesmo instante em que Marcos Vinícius cobrou falta da entrada da área e exigiu grande defesa de Didô, que espalmou para a linha de fundo. Na sequência, o próprio Quejinho se encarregou da cobrança e, predestinado, acabou marcando um belo gol olímpico. Ipiranga 1 a 0.
Três minutos depois, Marcos Vinícius avançou pela direita e cruzou fraco para o meia da área, Quejinho furou e acabou enganando o goleiro Didô, que também falhou na jogada e ofereceu o segundo gol ao volante Marquinhos, que deu números finais à partida.
Depois do embate, o interminável Quejinho mostrou sinceridade ao resumir o jogo e brincou dizendo que já havia previsto o gol que abriu caminho para a vitória do Ipiranga. “Foi um jogo chato, né? A gente estava lá no banco vendo ‘os caras’ fechadinhos. Eu falei que ia entrar e ia fazer um gol. Tive a sorte de bater o escanteio e fazer o gol. [Depois disso], eles tiveram que sair, aí fizemos o segundo e matamos o jogo”, comentou bem-humorado.
Sequência
Na próxima rodada, o Ipiranga joga todas as suas fichas diante do Corinthians, que tenta reabilitação após a derrota para o LM Monitoramento. Quem vencer garante vaga antecipada na segunda fase e ainda fica com grandes chances de terminar nas duas primeiras posições da tabela que garante vaga direta às semifinais. O jogaço ocorre no dia 12 de outubro, às 10h, no “Pelezão”. No mesmo dia, porém às 8h, o eliminado BH vai ao “Furno” enfrentar o vice-líder Igaçaba.
Ipiranga
Marcão, Adriano, Quicão, Fábio e Daivid (Marião); Roger, Marquinhos, Robinho (Quejinho) e Marcos Vinícius (Tiago); Juninho e Jhonatas. Técnico: Clodoaldo José Domingos.
BH
Robertinho, Luciano, Tonhão, Thales e Marcinho; Mitson, Wellington, Caíque e Didô; Valdecir e Bicudinho. Ténico: Dito Ribeiro.
Cartões amarelos: Fábio e Marcos Vinícius (Ipiranga); Tonhão, Thales e Wellington (BH).
Cartões vermelhos: Valdecir e Wellington (BH).
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