Polêmica surge dois dias antes da Copa América de 2011, na Argentina.
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"Quando coloquei o Edmundo para jogar, aí, na primeira bola que o Romário recebeu em profundidade, ele sentiu como se fosse uma fisgada, sendo que três dias depois jogaríamos a final em La Paz. Tive a convicção de que ele forjou uma contusão. No terceiro dia de treino, eu não entendi, ele não poderia dar aqueles piques”, disse Zagallo. “"Nunca forjei lesão, por isso eu fui o Romário. O Zagallo sempre teve isso comigo. Perdi a Copa América por causa dele, uma Olimpíada, uma Copa do Mundo, sempre com Zagallo, o Américo Faria e o Lídio Toledo. Na hora de decidir eu decidia. Em 1994, ele veio me agradecer depois, e disse que depois do Pelé eu era o melhor. Eles não têm personalidade, por isso não afirmam isso”, retrucou Romário às declarações do ex-comandante.
Tudo aconteceu no dia 26 de junho, quando o Brasil encarou o Peru pelas semifinais da Copa América e o derrotou por 7 a 0. Na ocasião, Romário pode não ter gostado de uma substituição que Zagallo fez na equipe, colocando Edmundo para atuar no setor de ataque. Logo no primeiro lance que o “baixinho” participou, correu em direção a bola e colocou rapidamente a mão na coxa, dizendo ter sentido uma fisgada e provavelmente uma lesão muscular.
Acontece que, após três dias e às vésperas da decisão do campeonato diante da Bolívia, Romário treinou normalmente com os companheiros e dava piques inacreditáveis para um jogador que há pouco tempo reclara de uma desconforto e estava com uma grave lesão. O comandante da Seleção não aceitou este fato, o deixou de fora de decisão e acabou criando um grande mal-estar no ambiente Canarinho.
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