Absurdo: Jogadores cruzam os braços e CBF, STJD e árbitros não fazem nada


Absurdo: Jogadores cruzam os braços e CBF, STJD e árbitros não fazem nada

Bom Senso quer punir clubes que não pagam, mas não pensam em padronizar salários


 Confira! 

Os dirigentes da CBF não deram respostas aos líderes do Movimento, bem como não puniu os jogadores pelas ações em campo. São atitudes anti-desportivas. Nos jogos de domingo, por exemplo, os árbitros apitaram o início dos jogos e os jogadores sentaram e cruzaram os braços. O mínimo que o árbitro deveria faser é mostrar um cartão amarelo para cada capitão. Ou punir a todos com o amarelo.
A CBF poderia punir os clubes com multas pesadas e o STJD, cada vez mais com cheiro de pizza, também poderia punir os jogadores. A multa, talvez, fosse o caminho melhor, porque os jogadores só sentem quando mexem nos seus bolsos. Em nenhum momento, o Bom Senso falou em padronizar salários, como acontecem em outros países, como a Coréia e o Japão.
Movimento elitista
O Bom Senso, movimento recentemente criado que contabiliza a adesão de cerca de mil jogadores do futebol brasileiro, vem lutando há algumas semanas por melhorias no cenário nacional. Entre as principais reivindicações estão a adoção do fair play financeiro e um calendário mais enxuto e equilibrado. O grupo já conseguiu se reunir com a CBF para discutir suas propostas, mas tem reclamado de um certo descaso da entidade com o assunto.
Até agora, o Bom Senso já realizou três protestos no Brasileirão, na 30ª, 34ª e 36ª rodadas, para mostrar a união do movimento e tentar atrair a atenção da CBF para suas reivindicações. Na primeira manifestação, os jogadores dos dois times deram um abraço coletivo antes dos jogos. Na segunda, ficaram de braços cruzados por um breve período após o apito inicial. E agora resolveram ficar sentados no gramado, de braços cruzados.
Entidade diz que vai conversar...
Diante da nova mensagem do Bom Senso - "agora sentamos para esperar a resposta da CBF", avisou o grupo -, a entidade resolveu se manifestar neste domingo. Em seu comunicado, não cita o movimento dos jogadores e nem as manifestações nos jogos do campeonato nacional, mas ressalta o "momento particular quer está vivendo o futebol brasileiro" e garante estar "atenta e agindo na busca de soluções para os problemas levantados nos últimos meses".
"A CBF vem já há algum tempo trabalhando neste assunto, promovendo reuniões com todos os segmentos envolvidos, mas de forma responsável, na certeza de que as soluções demandam um tempo razoável para que não resultem apenas em resoluções paliativas e sem a eficácia que todos esperam. Para ficar claro, não se resolvem questões dessa importância da noite para o dia", diz o comunicado da entidade, em recado aos "desinformados" e "aos atletas em geral".
No texto, a CBF não comenta sobre mudanças no calendário, mas explica que está trabalhando para implantar o fair play financeiro - segundo ela, com "tolerância zero em relação ao pagamento de dívidas fiscais e salários de jogadores, com a consequente punição aos clubes que não cumprirem com essas obrigações". Para isso, a entidade disse ter criado uma Comissão de Clubes, "que vem tratando do assunto com o sentido de urgência necessário".

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