Até Que em fim Jogadores cruzam braços em protesto do Bom Senso

Jogadores cruzam braços em protesto do Bom Senso

Além disto, os atletas fizeram um minuto de silêncio dentro do campo

Publicado na quarta-feira,
13 de novembro de 2013
Campinas, SP, 13 (AFI) - Em protesto contra a falta de ação da CBF para atender as reivindicações do Bom Senso FC, os jogadores dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro estão cruzando os braços - literalmente - e fazendo um minuto de silêncio antes das partidas da 34.ª rodada da competição, que começou nesta quarta-feira.

Na véspera, por meio de sua conta no Facebook, o grupo já havia emitido nota para avisar que se manifestaria "para demonstrar o descontentamento e a preocupação com o desinteresse da CBF na questão que envolve um calendário mais equilibrado e justo para o futebol brasileiro".
No texto, o Bom Senso afirmou que desejava "deixar claro, mais uma vez, que aceitaremos passar pelas dificuldades de 2014 (ano de Copa do Mundo) se obtivermos mudanças importantes e profundas para 2015".
O grupo alega que "o simples aumento da pré-temporada não é suficiente e atinge apenas uma parcela mínima dos clubes e atletas no país". O Bom Senso cobra que a CBF se comprometa "com propostas, melhorias e ações para todos os clubes do Brasil".
Ao cruzar os braços, os jogadores dão sinal claro de que o gesto, por enquanto literal, pode ir para o campo simbólico, com a ameaça de greve. Essa postura já havia sido avisada na nota emitida terça-feira. "Enquanto não obtivermos um retorno oficial, as manifestações aumentarão a cada rodada", avisou o Bom Senso.
Esta é a segunda manifestação do grupo antes de partidas do Brasileirão. Na 30.ª rodada, os atletas se abraçaram antes do apito inicial, intercalando jogadores das equipes adversárias, de forma a mostrar união num momento em que o movimento ganhava força.
Os jogadores cobram da CBF uma calendário que contemple maior período de pré-temporada, além de fair play financeiro. A confederação já prometeu que em 2015 serão 30 dias de férias e 30 de pré-temporada, mas os atletas querem mais. Defendem número máximo de jogos por mês (sete) e a punição a clubes que atrasam salários e impostos.

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