Manezinho do Canindé entrega a Lusa nas mãos dos inimigos: Marco Polo e Forrest Gump
Da Lupa, chamado por alguns torcedores como o “Manezinho do Canindé” caiu num verdadeiro conto do vigário
Zanforlim pode ser comparado ao “Forrest Gump dos Tribunais Desportivos”, lembrando o filme do “contador de histórias” interpretado pelo inigualável Tom Hanks. O “jurista” ainda vendeu a ilusão ao insano Da Lupa de que poderia livrar o clube de punição e do rebaixamento para a Série B. Como já tinha feito com o Paysandu, numa disputa por vaga contra o modesto Naviraiense-MS. Resultado? O Papão perdeu sua vaga na Copa do Brasil. Foi uma surra em Zanforlin.
Zanforlim – pau mandado de Marco Polo - foi antiético ao criticar veladamente um colega, no caso Osvaldo Sestário, que há oito anos defendia a Lusa no Rio de Janeiro, onde é respeitadíssimo. Sestário defendeu um jogador que poderia ser punido com 4 jogos, conseguiu a pena mínima de 2 jogos e avisou o clube, que não tomou as providências necessárias.
Nosso “Gump dos Tribunais” foi ridículo ao defender uma tese suicida e antijurídica. Preceito jurídico: "Ninguém pode se beneficiar de sua própria torpeza". Preceito que todo mundo conhece... Ninguém pode ter um benefício, alegando que é ignorante, que não sabia do fato.
MUITAS IMPLICAÇÕES
E como se pode admitir que um clube como a Portuguesa não soubesse de tal punição? Impossível. Um clube profissional tem diretor jurídico, diretor de futebol, gerente, supervisor etc.
Ele assumiu que a Lusa errou, ao invés de defender outra tese. Foi réu confesso. A Portuguesa sabia que o jogador seria julgado e que a pena mínima seria de dois jogos.
Como diz o velho e bom maestro João Carlos Martins:
“A vida continua e é precisos se viver reconstruindo”.
Pelo menos, agora, a Lusa está livre de Manuel da Lupa, que presidiu o clube por nove anos, de janeiro de 2005 até agora, 31 de dezembro de 2013. Foram dois rebaixamentos inéditos no Campeonato Paulista – 2006 e 2012 – e duas quedas no Brasileirão – 2008 e 2013.
Além disso, foi um péssimo administrador para o clube, acusado pelo BancoBanif de uma dívida de R$ 40 milhões. Foi ruim para a Lusa, porque pelo que consta, seus negócios andam de vento em polpa. Dá para entender? E a Lusa deixa de arrecadar mais uns R$ 40 milhões por estar fora do Brasileirão, perdendo verbas da televisão e de patrocínios. Que maldita herança deixou para Ilídio Lico, presidente a partir de janeiro. A colônia portuguesa vai sofrer muito pra dançar o vira.
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