ESPECIAL COPA DAS CONFEDERAÇÕES: Em casa... é diferente. Aqui é Brasil!
A torcida recebeu a Seleção Brasileira como nunca antes visto. Jogar em casa fez a diferença
Mas fora dos campos...
Já fora dos gramados, o protesto tomou conta de todo o Brasil. A cada jogo da Copa das Confederações, as pessoas se uniam e ficavam praticamente á porta do estádio com cartazes nos dizeres: “Não votei na Fifa”, “Queremos hospitais no padrão Fifa”. O ato aterrorizou a entidade, que em várias oportunidades chegou a afirmar que o Brasil sofria com problemas de organização.
Voltando para a Copa e os templos do futebol
Moderníssimos, os estádios chamavam a atenção de todos devido sua beleza e seu tamanho. Além do Maracanã e do Mané Garrinha, também foram usados na Copa das Confederações, o Castelão, em Fortaleza, a Arena Fonte Nova, em Salvador, a Arena Pernambuco e o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.
Visão do torcedor
De dentro do estádio, os mexicanos não paravam de incentivar seu time, que mesmo assim acabou perdendo por 2 a 1. Além da torcida, provocação também não faltou, mas entre os próprios brasileiros. Uma parte gritava “Mengão”, do outro lado berros de “Vasco” ecoavam pelo estádio. Até o Palmeiras foi lembrando. Um torcedor estava com a camisa do Verdão e acabou levando uma sonora vaia. Provocação, mas sem violência, com tudo na paz e muita alegria. Era uma época de festa.
A Copa das Confederações e a vitória verde e amarela
Na primeira rodada, nenhuma surpresa. O Brasil estreou com o pé direito ao vencer o Japão por 3 a 0, no Estádio Mané Garrincha. No Maracanã, a Itália fez 2 a 1 no México e conquistou os seus primeiros três pontos. Do outro lado da chave, em um jogo parelho, a Espanha bateu o Uruguai por 2 a 1 e a Nigéria “dançou” contra o Taiti, 6 a 1. Os taitianos comemora o gol de honra como se fosse um título, o que acabou conquistando o torcedor brasileiro.
Na terceira rodada, Brasil e Itália decidiam quem iria fugir da Espanha nas semifinais e deu a Seleção Brasileira – 4 a 2. Japão e México apenas cumpriram tabela, porém, quem venceu foi a Seleção Mexicana – 2 a 1. Na Arena Pernambuco se encerrava a primeira participação do Taiti em uma competição oficial da Fifa. Os taitianos lutaram, mas não escaparam de outra goleada – 8 a 0 diante do Uruguai. Por sua vez, fazendo jus a fama de favorita, a Espanha venceu a Nigéria por 3 a 0.
O jogo estava se encaminhando para o fim. Neymar provocara o adversário e até mandou um beijinho para o Uruguai, que deixou evidente a raiva que sentia. A partida continuou e no apagar das luzes, Neymar cruzou para Paulinho colocar o Brasil na sua quinta final de Copa das Confederações.
No outro confronto, Itália e Espanha reeditavam a final da Eurocopa. Mais uma vez, a Seleção Espanhola levou a melhor, mas dessa vez a vitória só veio nas cobranças de pênalti. 7 a 6 para a Roja.
Na disputa pelo terceiro lugar, novamente a decisão saiu nos pênaltis, após o embate entre Itália e Uruguai ter ficado em 2 a 2 no tempo normal. Nas penalidades máximas, Buffon virou herói, defendeu três vezes, e mostrou novamente o poder que a seleção Italiana realmente tem.
Craques e curiosidades
Brasil
Celeiro de craques. Vários foram os destaques na Copa das Confederações, por começar pela sua torcida, que realmente deu show. Entre os jogadores, os mais “assediados” eram Neymar, Fred, Paulinho e David Luiz. Jô também foi um dos destaques, pois sempre entrava no fim da partida e deixava o seu gol. Com isso, o atleticano praticamente assegurou um lugar na Copa.
Itália
Buffon, um dos, se não o melhor goleiro da atualidade. Foi importante na conquista do terceiro lugar, fechando o gol italiano. Pirlo, maestro do meio campo, peça importante no sistema tático da seleção Italiana.
México
Chicharito Hernández principal referência do México. O atacante do Manchester United é a esperança de uma boa Copa.
Japão
Honda, contratado pelo Milan, o jogador é o grande destaque dos japônicos, que buscam passar das oitavas de final na Copa do Mundo.
Espanha
O forte é o coletivo. Iniesta, Xavi, Fábregas, todos do Barcelona, formam o esqueleto do time. O modo de jogar é bem semelhante do clube Catalão.
Nigéria
Moses é o grande craque do time, que também conta com Mikel. A Nigéria se destaca pela raça, mas apenas é considerada coadjuvante.
Uruguai
Cavani e Fórlan são as duas principais referências do Uruguai. Atualmente no Inter, Fórlan teve uma participação negativa contra o Brasil, ao ter desperdiçado uma cobrança de pênalti, quando a partida estava em 0 a 0.
Taiti
O segundo time de todos. Sem nenhum craque, mas com muito carisma, os taitianos conquistaram o povo brasileiro pela sua simplicidade. No Maracanã, mesmo perdendo por 10 a 0, saiu aplaudido do estádio. A passagem pelo Brasil foi considerada um sonho para os jogadores, que não esperavam ser recebidos com tanto carinho.
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