ESPECIAL PAULISTÃO: Interior surpreende, mas domínio segue dos gigantes
Com Mogi e Penapolense em destaque, Corinthians levanta o caneco
O Paulista foi histórico, conquistada muito mais com lágrimas e suor do que com recursos e planejamento. Mas o que importa ter ajuda e um campeonato estruturado, não é Federação? É só o Paulistão mesmo...
Na primeira fase, o campeonato não teve muitas novidades. São Paulo, Mogi Mirim, Santos e Ponte Preta revezaram pelas primeiras rodadas, mas o Tricolor foi quem ficou com a liderança e a possibilidade de decidir os mata-matas dentro de casa. Melhor do interior, por outro lado, o Mogi fez grande campanha. Sob o comando do competente, Dado Cavalcanti, a equipe terminou com o melhor ataque com 36 gols marcados.
Enquanto disputada as primeiras posições, a Ponte Preta quebrou o recorde do time de 1981 e ficou 16 jogos sem perder no Campeonato Paulista, a derrocada veio justamente no reencontro com o técnico Gilson Kleina, que deixou o clube pelas portas do fundos em 2012. Ainda se estruturando, Palmeiras e Corinthians fizeram torneio irregular na primeira fase, terminando em sexto e quinto, respectivamente.
Nos mata-matas, disputadas em jogo único, o São Paulo deu mostras do que seria durante o restante da temporada e sofreu para derrotar o Penapolense, por um magro 1 a 0, no Estádio do Morumbi. Já o Mogi Mirim manteve o embalo da primeira fase e atropelou o Mogi Mirim, por 6 a 0, no Estádio Romildo Vitor Ferreira. O resultado voltou os olhos para a máquina de Dado Cavalcanti.
A Ponte Preta, por outro lado, decepcionou. Acreditando na possibilidade de título por enfrentar o Corinthians dentro de casa, a Macaca não foi nem sombra do time da primeira fase e acabou goleada por 4 a 0, acabando com os sonhos. Na Vila Belmiro, Santos e Palmeiras fizeram o primeiro clássico do mata-mata. Após perder uma série de gols, o Peixe permitiu o empate no tempo normal, mas levou a vaga nos pênaltis.
O clássico entre São Paulo e Corinthians aqueceram as semifinais. Mesmo com um jogo sem muitas emoções e chances de gols, os times fizeram um clássico polêmico nas penalidades. Na cobrança decisiva de Alexandre Pato, o veterano Rogério Ceni se adiantou quase até a pequena área, a arbitragem mandou voltar e Pato classificou o Timão. É claro, que a reclamção o capitão Tricolor foi imensa.
O Santos tinha um sonho de conquistar o tetracampeonato paulista. Apenas tinha. As coisas ficaram mais difíceis para o Peixe quando cruzou o caminho do Corinthians. No jogo de ida, o Timão cansou de perder gols, mas saiu em vantagem ao vencer a partida de ida no Pacaembu, por 2 a 1.
Na volta, com a Vila Belmiro lotada, o Santos não jogou bem, mas saiu na frente, após pelo gol de Cícero. Em seguida, enquanto ainda comemorava, o Timão foi lá e empatou com Danilo. Mesmo depois de tanta pressão, o time da capital conseguiu segurar o resultado e impedir a conquista do tetra inédito no estadual.
O interior também teve seu decisão. Ponte Preta e Penapolense passaram por Linense e Botafogo, respectivamente. O CAP foi a principal surpresa, pois passou pelo time de Ribeirão Preta com uma goleada por 4 a 1, jogando fora de casa. Na grande final, a Macaca acabou com a conquista. Após empate sem gols, no Tenente Carriço, em Penápolis, os campineiros levaram a decisão para Campinas e golearam por 4 a 1, levando um prêmio de consolação pela boa campanha.
O time campineiro terminou o torneio com apenas duas vitórias e 13 derrotas. O São Caetano não ficou muito atrás e mostrou o que seria o pior ano de sua história ao ser rebaixado também com duas vitórias. A surpresa, porém, ficou com o Mirassol. Após fazer boas campanhas nos anos anteriores, a equipe viu os rivais diretos (Atlético Sorocaba, Paulista e Ituano) crescerem na última rodada e escaparem.
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