Sindicato de Atletas entra com ação e Mogi Mirim faz acordo para liberar Magrão, que estava afastado e vai para o Catar
Atacante Magrão treinava separado do grupo e receberá indenização de 50 mil reais por assédio moral
"O Magrão foi afastado do elenco profissional do Mogi Mirim, prática usual dos clubes hoje em dia. Ocorre que este tipo de situação é crime previsto nos art. 197 e 203 do Código Penal Brasileiro. A lei proíbe qualquer tipo de afastamento e proibição de treinar. O treino nada mais é do que o exercício da profissão de um atleta profissional. Proibi-lo de treinar, prejudica, dentre outras coisas, a forma física do atleta, ou seja, o corpo e o físico que são suas ferramentas de
trabalho ficam prejudicados. E não só isso, a imagem do atleta também é prejudicada", explicou Rino.
Assim que recebeu a denúncia, Rino agiu rapidamente. O advogado conseguiu a liberação do jogador e fez valer os direitos contratuais.
"Ingressamos com a ação no último dia 5 de Agosto. Menos de uma semana depois fomos procurados pela diretoria do Mogi Mirim, que nos propôs pagar os danos morais sofridos pelo atleta em virtude do afastamento e prejuízo a imagem do atleta. Ficou convencionado ainda que o clube pagaria a Cláusula Compensatória Desportiva (salários que o atleta
receberia até o fim do contrato)", esclareceu.
Assim que conseguiu o acerto com o clube Paulista, Magrão viajou para o Catar para fechar com um novo clube. Do Oriente Médio, ele agradeceu a intervenção do Sindicato de Atletas.
"Gostaria de dar os parabéns por mais uma vitória do Sindicato de Atletas, através dos advogados Filipe e Thiago e do Guilherme. Passei por um momento difícil no Mogi Mirim, acabei afastado sem saber o porquê, além de treinar separado não estava recebendo. Com a ação do
Sindicato, conseguimos receber os atrasados e a rescisão de contrato e assim ficar livre para assinar com o novo clube. Só tenho a agradecer ao Sindicato que mais uma vez atuou de prontidão", falou o jogador.
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